Violência contra a Mulher
Veja no site: MAPA DA VIOLÊNCIA - CEBELA - Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos FLACSO - Brasil
CADERNO COMPLEMENTAR 1 - HOMICÍDIO DE MULHERES NO BRASIL
Como já fizemos em
ocasiões anteriores, estamos divulgando um
complemento ao Mapa da Violência 2011, centrado na
problemática da
vitimização feminina por homicídios.
São poucas as informações sobre o
tema que encontramos disponíveis ou que circulam em
âmbito nacional.
Dada a relevância da questão, julgamos oportuno
elaborar um estudo
específico e divulgá-lo separadamente.
Caderno
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Dia Internacional Pela Eliminação da Violência Contra a Mulher
Debate online dia 28/11/2012 de 10 as 12 horas no link www.cfp.org.br
http://site.cfp.org.br/violencia-contra-a-mulher-e-tema-de-debate-online/
A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 25 de novembro como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra
a Mulher e na próxima quarta-feira (28), o Conselho Federal de
Psicologia (CFP) vai realizar o debate online “Violência contra a
Mulher - Psicologia e Políticas Públicas: Desafios para a Democracia”. O evento ocorrerá na sede do Conselho, em Brasília, e será transmitido, ao vivo, pelo site do Conselho, das 10h às 12h.
As
políticas públicas para enfrentamento da violência contra a mulher,
além da presença da Psicologia nos serviços de acolhimento a mulheres em
situação de violência, reflexões sobre estereótipos, preconceito e
homofobia e os avanços da Lei Maria da Penha no enfrentamento da
violência de gênero são alguns dos temas que serão abordados.
Entre
as participantes confirmadas, estão a professora de direito penal e
constitucional da Universidade Católica de Brasília (UCB), Soraia da
Rosa Mendes, também coordenadora do Grupo de Pesquisa Política Criminal e
Direitos Fundamentais; a psicóloga com atuação na área de saúde pública
e direitos humanos, Adriana Reis, que atualmente trabalha na
Coordenação de Humanização da Secretaria Executiva de Saúde Pública do
Estado do Pará (Sespa); e a Coordenadora da Casa Beth Lobo- Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência da Prefeitura de Diadema-SP e conselheira do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, Janaína Leslão Garcia.
Estatísticas
A violência por motivos de gênero inclui violência sexual, exploração e abuso, provocando danos físicos e psicológicos. Neste mesmo instante, mulheres estão sofrendo violência no Brasil. De acordo com dados da Secretaria de Política para as Mulheres, apenas entre janeiro e setembro de 2012, foram realizados 561.298 atendimentos pela Central de Atendimento às Mulheres, conhecido como Ligue 180. Desse total, 68.396 foram denúncias de violência, sendo que 27.638 mulheres relataram sofrê-la diariamente.
A violência por motivos de gênero inclui violência sexual, exploração e abuso, provocando danos físicos e psicológicos. Neste mesmo instante, mulheres estão sofrendo violência no Brasil. De acordo com dados da Secretaria de Política para as Mulheres, apenas entre janeiro e setembro de 2012, foram realizados 561.298 atendimentos pela Central de Atendimento às Mulheres, conhecido como Ligue 180. Desse total, 68.396 foram denúncias de violência, sendo que 27.638 mulheres relataram sofrê-la diariamente.
Para
resgatar esta dívida histórica, o CFP e o sistema Conselhos de
Psicologia têm realizado várias ações. A Psicologia é uma profissão que
tem 89% dos profissionais do sexo feminino, as quais assumem em seu
cotidiano o desafio pela construção da equidade cívica, social e de
direitos pela autonomia econômica, cultural, politica e do trabalho das
mulheres.
A
primeira fase da pesquisa Profissão e Gênero no Exercício da Psicologia
no Brasil, finalizada em junho deste ano, revelou que, das 1,5 mil
pessoas ouvidas, 23% já disseram ter sido vítima de violência em algum
momento da vida. O próximo passo da pesquisa é a análise dos dados
coletados para encontrar formas de estabelecer uma visão abrangente
sobre a vida de todas aquelas que se dedicam à Psicologia.
A
participação e a intervenção dos profissionais nos efeitos do feminino
são propositivos para a mudança efetiva da cultura hegemônica,
historicamente presente nas relações com as mulheres.
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