sábado, março 10, 2018

Como foi o Dia Internacional da Mulher de 2018 no Mundo Inteiro

Fonte:  

Uma mobilização feminista 

de alcance global


Protesto pelo Dia Internacional da Mulher 2018 

foi especialmente relevante na Espanha e 

fez muito ruído mesmo na Argentina e Turquia. 

Manifestação também teve eco na França e Itália, 

e eventos do Brasil à Arábia Saudita.

Mulheres reunidas na Plaza de Cibeles, em Madri, na Espanha.  EL PAÍS


Miles de personas se manifiestan por una de las principales avenidas de Estambul (Turquía), este jueves. GETTY IMAGES
Manifestación por el Día Internacional de la Mujer, este jueves en Londres. REUTERS
Mulheres se manifestam na avenida Paulista, em São Paulo, nesta quinta-feira. 
 (AFP)
Mulheres manifestantes, nesta quinta-feira em Buenos Aires. 
 (AFP)
Manifestação desta quinta-feira na Cidade do México. 
 (AFP)






quinta-feira, março 08, 2018

A LUTA FEMINISTA AINDA NÃO ACABOU

Nesse 8 de março, é bom lembrar que os avanços obtidos pelo feminismo não alcançam todas as mulheres da mesma forma. A maior parte das mulheres negras brasileiras ainda está muito longe das mulheres brancas em termos de renda, escolaridade, bem estar, condições de saúde e, sim, direito à vida: elas constituem cerca de 80% das mulheres assassinadas em Pernambuco. É por isso que o alerta de Ivana Driele faz completo sentido:
"Em 8 de Março de 1857 as mulheres negras ainda eram escravizadas nos EUA, Brasil, e estavam sob regime colonial na África. 
Minhas alunas são 90% negras e eu tenho OBRIGAÇÃO de dizer isso a elas. Tenho obrigação de dizer que se elas tivessem nascido em 1857 elas seriam escravas, não operárias. Amanhã o tom vai ser esse. Que todas sejamos livres do machismo, mas que aprendamos cada dia mais olhar pra NOSSA história sem peso do eurocentrismo."

Foto do livro Mulheres Negras do Brasil, de Schuma Schumaher e Èrico Vital Brasil. 2007.

quarta-feira, março 07, 2018

Protagonismo da Mulher na Literatura: Joyce Carol Oates

Joyce Carol Oates - considerada por sua obra romancista feminista, nasceu em 1938, na pequena comunidade rural de Millesport, a norte da cidade de Bufallo, estado de Nova Iorque. Filha de um designer de objetos em metal e de uma doméstica com ascendência húngara.  Cresceu também na companhia da avó paterna, Blanche, cujas biografia e ascendência judaica serviram de base para o romance A Filha do Coveiro (JCO diz não conseguir lê-lo, sem ficar com os olhos cheios de lágrimas!). Decidiu a publicar seus romances - que já escrevia muitos anos atrás - aos 25 anos anos e estreou-se como escritora, com o livro de contos By the North Gate. Na sua obra futura, permaneceriam sempre latentes as memórias familiares e a infância (pobre, mas feliz; a minha escrita teria sido completamente diferente, se eu tivesse uma origem urbana ou de classe média-alta)Como já a sua mãe o fizera. Joyce estudou na pequena sala de aulas da comunidade, dirigida por uma professora «heroica, uma espécie de amazonas». Depois, tornou-se o primeiro elemento da família a completar o liceu e uma licenciatura (na Universidade de Wisconsin).  Publicou mais de 40 romances em nome próprio, oito como Rosamond Smith, três como Lauren Kelly, 11 novelas, 36 antologias de contos, 14 livros de ensaio, nove de teatro, nove infanto-juvenis e oito de poesia. 
Desde sempre, tudo o que Joyce Carol Oates escreve suscita, em simultâneo, os entusiasmos mais efusivos e as críticas mais virulentas. A única exceção surgiu logo no início da carreira, em 1966, com aquela que se mantém a sua ficção mais aclamada: «Where are you going, where have you been», sobre Connie, uma moça de 15 anos que abandona a casa dos pais, seduzida e ameaçada por um homem adulto, personagem inspirada no serial killer Charles Schmid. Escrito após a autora ter escutado a canção It’s All Over Now, Baby Blue, de Bob Dylan, este pequeno conto enigmático,  foi dedicado ao cantor e adaptado ao cinema em 1985.