domingo, dezembro 24, 2017

Nota de Repúdio


NOTA DE REPÚDIO CONTRA O LANÇAMENTO DO LIVRO “A DISCRIMINAÇÃO DO GÊNERO-HOMEM NO BRASIL FACE À LEI MARIA DA PENHA” NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE PERNAMBUCO
O Tribunal de Justiça de Pernambuco receberia hoje, em seu salão nobre, o lançamento do livro “A DISCRIMINAÇÃO DO GÊNERO-HOMEM NO BRASIL FACE À LEI MARIA DA PENHA”, de autoria de um magistrado de Pernambuco que já tem em seu histórico profissional a perseguição aos movimentos sociais e a resistência a um judiciário garantidor dos direitos e princípios constitucionais. O cancelamento do evento horas antes da sua realização não é suficiente para afastar a (ir)responsabilidade da Corte de Justiça do Estado para com a vida das mulheres. No Estado em que o aumento da violência contra a mulher em 2017, tanto em caso de estupro, quanto em caso de feminicídio, atingiu um nível catastrófico, não é à toa que o judiciário se torna cúmplice de métodos, argumentos e elaborações teóricas as quais tendem a manter a situação de vulnerabilidade da mulher. A histórica resistência de Maria da Penha e de tantas outras mulheres sujeitas à violência doméstica e familiar não pode ser reduzida a uma mera discussão teórica, sem qualquer conteúdo e capacidade de se inserir na realidade do debate. A igualdade enquanto princípio constitucional e necessário para o aprofundamento da democracia, traz em seu significado a compreensão das desiguais condições materiais (econômicas e sociais) que as mulheres possuem em razão da sistemática subjugação dos seus direitos, da sua dignidade e da sua liberdade. O Tribunal de Justiça de Pernambuco receber o lançamento de um livro que traz em seu título o esvaziamento da Lei Maria da Penha – um dos mais importantes avanços no combate à violência doméstica e familiar sofrida pelas mulheres – é ter em suas mãos o sangue de Josefa Severina da Silva Filha, Daiane Reis Mota e tantas outras mulheres assassinadas por seus parceiros sexuais. Não nos calaremos diante da suspeita e injustificável cumplicidade da Justiça de Pernambuco com nossas mortes. Não aceitaremos que nossos direitos sejam esvaziados em alto som nos salões nobres dos poderosos, enquanto nossas mortes são silenciosamente ignoradas. Nenhum direito a menos.
Assinam:
Instituto Maria da Penha
RENAP – Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares
Juristas pela Democracia
CPDH – Centro Popular de Direitos Humanos
GAJOP - Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares
Comissão de Direitos Humanos da OAB
Comissão da Diversidade e Gênero da OAB
Articulação de Mulheres Brasileiras
Grupo Robeyoncé de Pesquisa-Ação
DADSF - Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho (Direito-UFPE) 
Grupo contestação 
Maria, vem com as outras! Grupo de extensão em combate à violência contra a mulher.
DCE Dom Helder Câmara - Gestão Ponto de Ruptura
Diretório Acadêmico Fernando Santa Cruz - gestão Sem Medo de Mudar
Coletivo MUDA
Grupo Asa Branca de Criminologia
Centro de Referência em Direitos Humanos da UFPB
RENFA - Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas
MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto
Consulta Popular
Marcha Mundial das Mulheres 
União Brasileira de Mulheres 
Frente Brasil Popular
Secretaria de Mulheres do PT de Pernambuco
PartidA
Meu Recife
Mulheres no Audiovisual PE
MST - Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
Rede de Mulheres Negras de Pernambuco
Levante Popular da Juventude
Mete a Colher
Deixa ela em paz
Candaces
Grupo Amhor
ComLés 
Núcleo de Estudo sobre Drogas da UFC
Coletivo Marcha das Vadias Recife
Coletivo de mães Feministas Ranusia Alves
Centro das Mulheres do Cabo 
LSR/PSOL
SOMOS PSOL - PE
Insurgência/PSOL
Conselho Regional de Psicologia 
Grupo Curumim 
Fórum de Mulheres de Pernambuco 
Círculo Palmarino - PE
Alternativa Popular
IBDFAM -PE
Comissão de Gênero do IBDFAM - PE
Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre Drogas NUD/UFCG 
Grupo Marias de extensão e pesquisa gênero, educação popular e acesso à justiça - UFPB
Católicas Direito de Decidir 
Fórum de Mulheres em luta da UFPB
ANPSINEP - Articulação Nacional de psicólogas(os), pesquisadoras(es) negras (os) e pesquisadoras(es)
Coletivo Margarida Alves 
SOS Corpo Instituto Feminista para Democracia
Secretaria da Mulher Trabalhadora da CUT Pernambuco
Movimento de Mulheres Camponesas - MMC
Instituto Papiro
Cendhec – Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social
Comissão Pastoral da Terra
Fenatrad - Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas
Setorial de Mulheres da FENED - Federação Nacional de Estudantes de Direito 
Coletivo Flor do Mangue Recife
GEPCOL/UFPE - Grupo de estudos e pesquisas sobre poder, cultura e práticas coletivas
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Maria da Penha Fernandes – Instituto Maria da Penha
Anabel Pessoa – Sócia-fundadora do Instituto Maria da Penha
Clarissa do Rego Barros Nunes
Juliana Serretti de Castro Colaço Ribeiro
Elisa Maria Lucena Albuquerque 
Jéssica Barbosa Siqueira Simões
Maria Wedja Martins da Silva
Mariana Vidal Maia Monteiro 
Aline Marques
Juliana Teixeira (coordenadora do PPGD/UFPE)
Ana Carolina Cavanellas Gomes Pereira
Raíssa Mendonça Leal
Luiza Duarte Lindoso
Maria Joaquina da Silva Cavalcanti
Sophia Alencar Araripe Luna
Juliana Passos de Castro
Elissa Deimling
Luísa Duque Belfort de Oliveira
Renata Alves Calabria
Josenira Ilze do Nascimento 
Gabriela Borba da Costa Santos
Laís de Carvalho Lapa
Tieta Tenório de Andrade Bitu
Luana Paula Ribeiro Varejão
Maria lucia Barbosa 
Ana Cecília de Barros Gomes 
Jamile Cherem
Maria Julia Leonel
Eugênia Lima
Rute Mikaele Pacheco da Silva
Débora Fonseca Barbosa 
Clarice Soares Braz Mendes 
Luciana Veras de Paiva 
Gabriella Rodrigues Santos 
Maria Helena Villachan 
Paula Viana 
Maria Eduarda Omena Gomes 
Juliana Medeiros 
Rafaela Pacheco 
Tayse Ribeiro de Castro Palitot
Tatyane Guimarães Oliveira - Professora da UFPB 
Karen Cristina Correa de Melo
Ana Cláudia de Medeiros - UERN
Marleide Ferreira Rocha
Êmily de Amarante Portella 
Marleide Ferreira Rocha 
Daniella Alencar Matias 
Maria Fernanda Cherem - UFPR
Luísa Câmara Rocha
Gilmara Joane Macedo de Medeiros 
Rosângela Talib 
Maria Luiza Caxias
Maelly Souza Silva 
Sonia Lucia Lucena Sousa de Andrade 
Regina Maria de Vasconcellos Carbalhaes de Oliveira 
Clarissa Cecília Ferreira Alves 
Iáris Ramalho Cortês - advogada e Diretora do Cfemea 
Lourdes Bandeira - Professora da UNB 
Denise Dora - advogada e sócia-fundadora da Themis 
Carmen Hein Campos - advogada e Professora 
Leila Linhares Barsterd - advogada e Diretora da CEPIA 
Ela Wiecko de Castilho - Professora da UNB
Myllena Calasans de Matos - advogada 
Fabiane Simioni - professora da FURG a sócia da Themis 
Laina Crisóstomo - Advogada Feminista e presidenta da ONG TamoJuntas
Wânia Pasinato - Socióloga e Assessora USP mulheres. USP
Piedade Marques - Rede de Mulheres Negras 
Raquel Iracema Olinski 
Mônica Dos Santos Vasconcelos
Rubia Abs da Cruz - Advogada, Mestre em Direitos Humanos, Coordenadora Nacional Cladem Brasil
Michela Calaça
Thaisi Moreira Bauer
Jeiza das Chagas Saraiva - Pesquisadora da UFPE assina a nota
Ana Carla Lemos - Grupo Luas
Mylla Vaz
Sofia Ximenes Antonácio
Rosane M. Reis Lavigne - Defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro, integrante do Fórum de Justiça.
Geane Bezerra Cavalcanti
Márcia Maria Andrade
Alexandra Coelho Pinheiro de Vasconcelos
Márcia Maria Andrade
Ana carolina lobo montenegro 
Mayza Allani da Silva Toledo
Keli Ferraz Rodrigues
Leyllyanne Bezerra de Souza
Maria Eduarda dos Santos Barbosa
Albanise Pires - Comissão Nacional de Mulheres do PSOL 
Danielle Portela

sexta-feira, dezembro 22, 2017

FEMINICÍDIOS NO BRASIL - ANO: 2017

O FEMINICÍDIO é um crime de ódio à mulher. 
É a última etapa de uma sequência contínua de violência contra a mulher que leva ao assassinato.
O motivo desse tipo de crime é resultante da depreciação e discriminação do homem à mulher.
É mais grave do que  o homicídio, porque desse crime doloso  cometido contra mulheres tem a intenção  decisiva  e implacável de matar. 

Casos de Feminicídios no ano em curso - 2017
O FEMINICÍDIO CONTINUA ATÉ OS ÚLTIMOS DIAS DO ANO: 

Na festividade de  final de ano do dia 31 de dezembro de 2017, homem assassina mulher, filho e mais dez pessoas em Campinas no interior de São Paulo. 
Antes de ser atingido por um tiro e ser assassinado também o filho disse: "Você matou a mamãe!" 

Isamara - ex-mulher do assassino Sidnei de Araujo - na foto com João, o filho também assassinado

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Resultado de imagem para Renata Rodrigues Aureliano assassinada
Renata Rodrigues Aureliano foi queimada no dia do  Réveillon na cidade de Campestre - MG  e morreu dia dois de janeiro de 2017, no hospital, com o corpo todo queimado. O assassino foi o ex-companheiro Jéferson Diego Caetano da Costa, lutador de MMA. O casal já estava separado há quatro meses. Um dos filhos do casal - um menino de dez anos assistiu  a tudo. 
A mulher já havia registrado um boletim de ocorrência por causa das ameças dele. O homem foi levado para o presídio em Poços de Caldas.

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"Solto após agredir a ex-mulher, em Palmas- TO, médico a mata logo em seguida

O médico Álvaro Ferreira da Silva, foi preso no sábado, solto no domingo e é suspeito de matar mulher na segunda

Na noite desta segunda-feira (18) a professora Danielle Christina Lustos Grohs foi achada morta dentro de casa em Palmas, no Tocantins. De acordo com informações do portal G1 TO, o marido da pedagoga, o médico Álvaro Ferreira da Silva, é o principal suspeito do crime e está foragido. Álvaro havia sido preso no sábado (16) e foi solto em audiência de custódia no domingo (17). Edson Monteiro de Oliveira Neto, advogado de Danielle, afirmou que a professora já havia sido ameaçada de morte várias vezes pelo médico. O corpo da mulher foi achado de bruços na cama, com sinais de enforcamento. A polícia foi acionada pelo próprio defensor, que passou o dia tentando entrar em contato com Danielle sem sucesso.

Relacionamento
Danielle e Álvaro viveram juntos de 1997 a 2016. Irritado com a separação ocorrida no ano passado, o médico chegou a ordenar que a água do ímovel onde a ex-mulher morava fosse desligada. De acordo com informações,  no dia 16  ele invadiu a casa e tentou esganar a ex-mulher, quando foi preso em flagrante. Na delegacia, a professora disse ainda que Álvaro descumpriu uma medida protetiva que o obrigava a não se aproximar dela.

Soltura
Apenas um dia depois de ser preso, Álvaro foi levado para audiência de custódia. A promotoria pediu que ele seguisse detido, porém o juiz Edimar de Paulma, após ouvir o suspeito, determinou que a detenção não era necessária e ordenou que ele fosse solto sem pagar fiança. Em depoimento, o médico negou que tinha agredido a ex.


Segundo a polícia, na segunda-feira, o médico voltou para a casa de Danielle e a matou. Na terça, o foragido enviou mensagens para Simara Lustosa, sua ex-sogra, afirmando que já saiu de Palmas e que considera a Lei Maria da Penha, instrumento para proteger mulheres de agressões de companheiros, "fraudulenta". 


 Diario de Pernambuco Publicado em: 20/12/2017 
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TERRIFICANTE 
Mais um FEMINICÍDIO. Dessa vez na cidade de Recife - PE
UFPE declara luto oficial de três dias pela morte da estudante Remís CarlaUniversitária, que estava desaparecida há seis dias, foi encontrada morta na tarde deste sábado (23)
Fonte: Dário de Pernambuco

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), divulgou, no final da noite deste sábado (23), uma nota em que declarou luto oficial de três dias pela morte da estudante de Pedagogia Remís Carla Costa, encontrada morta em um terreno no bairro da Caxangá no início da tarde deste sábado (23). O reitor da universidade, Anísio Brasileiro, decretou luto oficial de três em homenagem a estudante.
A  estudante de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estava desaparecida desde o domingo (17).  Ela havia sido vista pela última vez no bairro da Caxangá, na Zona Oeste do Recife, após ter discutido com o namorado e sair da casa dele sem dar informações para onde iria. O nome do homem não foi divulgado.
Segundo a mãe da jovem, Rosinete Maria, ela e a filha moravam juntas em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Nos finais de semana, a moça costumava ir para a casa do namorado, no bairro da Caxangá. As informações que a família tem sobre a universitária até o momento do desaparecimento foram fornecidas pelo namorado de Remís. Ele afirmou que eles haviam discutido e, em seguida, ela saiu do local. De acordo com a família e amigos, o casal já havia morado juntos e que brigavam entre si frequentemente. 

Confira a íntegra da nota divulga pela UFPE:

Esta não é apenas uma nota de pesar da UFPE pela morte da estudante de Pedagogia Remís Carla Costa, já confirmada pela Secretaria de Defesa Social do Estado. É também um manifesto indignado pela forma violenta como nossa aluna morreu, ainda tão jovem, aos 24 anos. Seu corpo foi encontrado em adiantado estado de decomposição, neste sábado (23), enterrado perto da casa do namorado dela, na Zona Oeste do Recife. A UFPE deposita sua confiança nas autoridades para que a justiça seja feita. O reitor Anísio Brasileiro decretou luto oficial de três dias pelo falecimento da estudante. Toda comunidade acadêmica lamenta profundamente a morte de Remís Carla e se solidariza com sua família e amigos. O enterro será amanhã, em horário ainda indefinido, no Cemitério Campo Santo São José, em Paulista.


DADOS ALARMANTES 

Entre 1980 e 2013, 106.093 pessoas morreram por sua condição de ser mulher.
Taxa de feminicídios no Brasil é quinta maior do mundo.
No Brasil, a taxa atual de feminicídios é de 4,8 para 100 mil mulher.


Nos outros estados brasileiros  o quadro de Feminicídio se assemelham ao Paraná:
Feminicídio: 119 mulheres já foram assassinadas no Paraná  em 20017
Nesta semana, três mulheres foram mortas na Grande Curitiba, em menos de 48 horas.    (Fonte:http://www.tribunapr.com.br)
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Mais uma mulher é assassinada de forma brutal no Recife
Vítima sofreu violência sexual e tortura

A fisioterapeuta Tássia Mirella, vítima de feminicídio
Mizaelly Mirelly; Celina Moura; Claudia Zerati e Nathalia Aparecida,
vítimas de feminicídio em São Paulo

quinta-feira, dezembro 21, 2017

Estamos Todas Solidárias Com o Movimento de Mulheres Camponesas -MMC e Tb com MPA e MTD

A imagem pode conter: texto
A Articulação de Mulheres Brasileiras vêm à público solidarizar-se às/aos camponesas/es em greve de fome na Câmara dos Deputados – do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) e do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD, pedindo para que os/as parlamentares federais não aprovem a Reforma da Previdência, um golpe nos direitos das mulheres! 


A AMB é parceira do Movimento de Mulheres Camponesas, que aderiu ontem à greve de fome, na luta por uma reforma inclusiva, universal e solidária. Em articulação com outros movimentos de mulheres, juntas temos resistido a essa e a iniciativas anteriores de reformas que caminham sempre no sentido de retirar direitos, tentando acabar com o diferencial de 5 anos entre homens e mulheres no acesso à aposentadoria, o desmonte da previdência rural e a não inclusão dos/as trabalhadores informais. 


Hoje, o diferencial de tempo de contribuição e de idade de aposentadoria entre homens e mulheres é o único mecanismo a reconhecer a divisão sexual do trabalho, que destina às mulheres piores salários, piores condições de trabalho, maiores responsabilidades e maiores jornadas de trabalho não remunerado.

Sabemos que essa reforma tem sido ferrenhamente negociada pelo governo golpista de Michel Temer e seus aliados, sendo moeda de troca para sua permanência no poder. No caminho trilhado pela aprovação da PEC do teto dos gastos públicos em saúde e educação (PEC da Morte), da nova Lei de Terceirização e da Reforma Trabalhista, a reforma da previdência segue a lógica de entregar à iniciativa privada a oferta de serviços primários, livrando o Estado de seu papel de provedor de serviços para o povo brasileiro.

As camponesas e camponeses são @s responsáveis pela alimentação de nosso povo e serão gravemente prejudicados com o desmonte da previdência rural previsto nesta reforma. Nos solidarizamos ao gesto dessas camponesas e camponeses e seguimos em resistência a essa e demais medidas contra nossos
direitos! 

Nós mulheres Trabalhamos Demais e temos Direitos de Menos!
Não à Reforma da Previdência!

Articulação de Mulheres Brasileiras- AMB, 12 de dezembro de 2017









domingo, dezembro 10, 2017

Cinco escritoras indígenas contemporâneas que você precisa conhecer!

Fonte: https://visibilidadeindigena.blogspot.com.br/2016/04/cinco-escritoras-indigenas.html


O foco em autoras contemporâneas é importante para evitar uma ideia estereotipada da cultura indígena. Importa saber o que se faz hoje, que autores podemos ler hoje. Talvez a lista não seja perfeita nem honre todas as escritoras que merecem esse espaço. E claro que não honra os tantos autores homens, mas essa matéria se foca em discutir arte feita por mulheres.  

Por, Luisa Geisler.


Eliane Potiguara
         Eliane Potiguara é professora e escritora indígena brasileira, de origem potiguara. Trabalha com diversos projetos que envolvem propriedade intelectual indígena, como o Instituto Indígena de Propriedade Intelectual e a da Rede de Escritores Indígenas na Internet, além de fazer parte da Rede Grumin de Mulheres Indígenas. Foi uma das 52 brasileiras indicadas para o projeto internacional “Mil Mulheres para o Prêmio Nobel da Paz”.No seu website oficial, a autora divulga sua literatura, em conjunto de um blog como parte de seu trabalho na rede GRUMIN de Mulheres Indígenas, da qual é fundadora e coordenadora.
Um de seus livro, Metade Cara, Metade Máscara (2014) fala de amor, de relações humanas, paz, identidade, histórias de vida, mulher, ancestralidade e famílias. É uma mensagem para o mundo, uma vez que descreve valores contidos pelo poder dominante e, quando resgatados, submergem o selvagem, a força espiritual, a intuição, o grande espírito, o ancestral, o velho, a velha, o mais profundo sentimento de reencontro de cada um consigo mesmo, reacendendo e fortalecendo o eu de cada um, contra uma auto-estima imposta pelo consumismo, imediatismo e exclusões social e racial ao longo dos séculos.


Lia Minapoty
Lia Minapoty é brasileira, maraguá, palestrante e atuante dentro da causa indígena. É autora de “Com a noite veio o sono”, publicado pela Leya. O livro trata do modo de pensar que os maraguás têm a respeito da noite. O livro trata de temas maraguás, informações relevantes à diversidade cultural do país, como por exemplo, a luta de reconhecimento e demarcação de terras indígenas. Dentro disso, o livro apresenta ilustrações de Maurício Negro. Lia tem um blog sem posts desde 2011, mas que mostra muito de sua arte até aquele momento, além de textos sobre a cultura indígena e sobre sua carreira.

Janet Campbell Hale

Janet Campbell Hale é uma escritora nativo-americana. O pai da autora era totalmente Coeur d’Alene, enquanto sua mãe era parte Kootenay e irlandesa. Por isso, o trabalho da autora em geral explora questões da identidade nativo-americana, ainda com questões como pobreza, abuso e a condição da mulher na sociedade. Escreveu Bloodlines: Odyssey of a Native Daughter, que é em parte biográfico, mas em parte uma discussão da experiência nativo-americana; The Owl’s Song,The Jailing of Cecilia Capture e Women on the Run.



Graça Graúna

Graça Graúna é descendente de potiguaras e se formou em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Também fez um mestrado sobre mitos indígenas na literatura infantil e se doutorou em literatura indígena contemporânea no Brasil. É autora de Canto Mestizo (Ed. Blocos, 1999), Tessituras da Terra (Edições M.E, 2001) e Tear da Palavra, de 2007. Escreveu obras infanto-juvenis como Criaturas de Ñanderu (Ed. Manole, 2010).








Marisol Ceh Moo

Marisol Ceh Moo é mexicana, escreveu X-Teya, u puksi’ik’al ko’olel (Teya, un corazón de mujer), que foi o primeiro romance escrito em idioma maia. O livro foi publicado numa edição bilíngue pela Dirección General de Culturas Populares (México), com a versão em maia e em castelhano. Em entrevistas, a autora explica que as publicações em língua maia só haviam trazido narrativas curtidas, como o conto, o poema, o mito e as lendas. Marsiol Ceh Moo queria mais liberdade com os personagens, tempos verbais e contextos e, para isso, sentiu necessidade de uma narrativa mais longa.Teya, un corazón de mujer é o primeiro romance escrito por uma mulher em um dos idiomas indígenas do México e narra o assassinato de um militante comunista em Yucatán (México). A autora recebeu por essa narrativa o reconhecido Premio Nezahualcóyotl de Literatura en Lenguas Mexicanas.







Por, Luisa Geisler.
Essa lista está longe de perfeita e aceito críticas e sugestões.
Envie sua mensagem inbox na página do Facebook. Diz Luisa Geisler

ABORTO - EU FIZ E VOCÊ????


Manifestação em defesa do direito ao aborto na Cinelândia, em novembro deste ano Domingos Peixoto /  Domingos Peixoto
Leia mais: https://oglobo.globo.com/sociedade/declaro-ter-feito-um-aborto-dizem-172-mulheres-em-manifesto-publico-22171500#ixzz50rwQfa9f 
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‘Declaro ter feito um aborto’, dizem 172 mulheres em manifesto público

As atrizes Camila Pitanga e Eliane Giardini, entre outras mulheres, assinam o documento de apoio a Rebeca Mendes e repúdio à PEC 181



Leia mais: https://oglobo.globo.com/sociedade/declaro-ter-feito-um-aborto-dizem-172-mulheres-em-manifesto-publico-22171500#ixzz50rvToKVu 

RIO — Cento e setenta e duas mulheres, em apoio a Rebeca Mendes e contra a PEC 181, decidiram assumir publicamente que também fizeram um aborto. No manifesto, organizado por um coletivo de 12 mulheres e divulgado nesta sábado, atrizes, advogadas, professoras, sociólogas, antropólogas, jornalistas, entre muitas outras, afirmam que a intervenção, mesmo criminalizada por lei, “é uma prática corriqueira e que coloca em xeque a vida das mulheres brasileiras de todas as classes, regiões e credos. E ainda as humilha, por ser realizada na clandestinidade”.
As atrizes Camila Pitanga e Eliane Giardini, a professora Heloisa Buarque de Holanda, a antropóloga Alba Zaluar e a filósofa Marcia Tiburi são algumas das que assinam o documento. A economista Lena Lavinas, que também faz parte do grupo, explica que um dos objetivos é proteger Rebeca ao mostrar para a sociedade que ela está longe de ser uma exceção.
LEIA MAIS:

— Em apenas quatro dias conseguimos reunir um grande grupo. Pela primeira vez, uma mulher pediu ao Supremo Tribunal Federal o direito de fazer um aborto que não se enquadra nas três situações em que a intervenção é descriminalizada no Brasil. Achamos que era muito importante demonstrar todo o nosso apoio a ela e às milhares de mulheres se submetem a abortos inseguros todos os anos no Brasil — afirma Lena.
O manifesto traz também os nomes de outras dezenas de mulheres que em 1997 e 1983 assumiram publicamente, para grandes veículos de comunicação, terem interrompido uma gravidez. Nos anos 1980, na reportagem de capa da revista “Isto É”, as atrizes Betty Faria, Dina Sfat, além da apresentadora Hebe Camargo, contaram suas histórias. Mais de dez anos depois, na capa da revista “Veja”, foi a vez das atrizes Arlete Sales, Debora Bloch, Cissa Guimarães e Tereza Rachel, da cantora Elba Ramalho e da apresentadora Marília Gabriela.
“Vinte anos mais tarde, não nos resta outra alternativa”, afirmam as mulheres no documento de 2017. “No Brasil, cerca de 500 mil abortos são realizados anualmente em condições inseguras por causa de sua proibição. Feita sob supervisão médica, essa intervenção é simples e segura. Não podemos silenciar sobre essa realidade, que afeta milhares de mulheres. Declaro que sou uma delas. Declaro ter feito um aborto”.
A cineasta Lucia Murat, que assina o manifesto junto às outras 171 mulheres, conta que uma iniciativa semelhante foi feita na França, em 1971. O texto do documento francês, que ficou conhecido como o “Manifesto das 343”, foi escrito por Simone de Beauvoir. Dois anos depois, 331 médicos declararam seu apoio ao direito ao aborto. A movimentação foi fundamental para tirar a intervenção, quando feita nas dez primeiras semanas de gravidez, da ilegalidade na França, em 1975. Mais tarde, a descriminalização foi ampliada para abortos feitos nas 12 primeiras semanas.
— Sou uma mulher de classe média, por isso tive condições de fazer o aborto, quando precisei, em condições bem diferentes da maior parte das brasileiras — diz Lucia. — Nossa preocupação é de saúde pública, em defesa da enorme quantidade de mulheres que morrem por fazerem aborto em condições inseguras.
LEIA O MANIFESTO NA ÍNTEGRA
MANIFESTO EM PROL DO DIREITO AO ABORTO SEGURO PARA TODAS AS MULHERES BRASILEIRAS
EM APOIO A REBECA MENDES E CONTRA A PEC 181
Nos anos 80, uma revista de grande circulação nacional publicou matéria de capa com o nome de dezenas de mulheres ilustres que declararam ter praticado aborto no Brasil.
Em 1997, outro veículo organizou novamente número especial com mais nomes de mulheres de grande projeção na esfera pública que declararam ter feito aborto.
Vinte anos mais tarde, não nos resta outra alternativa senão demonstrar à sociedade brasileira, mais uma vez, que o aborto, embora criminalizado por lei, segue sendo prática corriqueira que coloca em xeque a vida e o bem-estar das mulheres brasileiras de todas as classes, regiões e credos. E ainda as humilha, por ser realizado na clandestinidade.
Rebeca Mendes que corajosamente solicitou ao STF o direito a um aborto seguro teve seu pedido rejeitado.
Basta. Pela descriminalização e legalização do aborto já.
Este Manifesto vem a público não apenas com o nome das 170 mulheres que aderiram a ele, mas também com o daquelas que assinaram manifesto semelhante em 1997 e em 1983.
MANIFESTO 2017
No Brasil, cerca de 500 mil abortos são realizados anualmente em condições inseguras por causa de sua proibição. Feita sob supervisão médica, essa intervenção é simples e segura.
Não podemos silenciar sobre essa realidade, que afeta milhares de mulheres. Declaro que sou uma delas. Declaro ter feito um aborto.
Rebeca Mendes não é uma exceção.
1 Adriana Barsotti Vieira, jornalista
2 Adriana Benedikt, psicanalista
3 Adriana Nunes Ferreira, economista
4 Adriana Valle Mota, socióloga
5 Adriana Vianna, antropóloga
6 Alba Zaluar, antropóloga
7 Albertina Oliveira Costa, socióloga
8 Alice Gabriel, filósofa
9 Amélia Almeida, psicóloga
10 Ana Bosch, desenhista gráfica
11 Ana Celia Castro, economista
12 Ana Hermeto, economista
13 Ana Laura Lobato, antropóloga
14 Ana Lucia Saboya, socióloga
15 Ana Maria Zahar, representante comercial
16 Anete Ivo Leal, socióloga
17 Angela Arruda, psicóloga
18 Angela Freitas, socióloga
19 Angela Xavier de Brito, socióloga
20 Anna Paula Uziel, psicóloga
21 Antonia Pellegrino, cineasta e escritora
22 Arleni Ricoldi, socióloga
23 Aurea Maria da Rocha Pitta, pesquisadora
24 Beatriz Heredia, antropóloga
25 Bela Feldman Bianco, antropóloga
26 Betania Avila, socióloga
27 Beth Karam Magalhães, psicóloga
28 Bila Sorj, socióloga
29 Branca Moreira Alves, advogada e historiadora
30 Camila Pitanga, atriz
31 Carla Milani Damião, filósofa
32 Carla Rodrigues, filósofa
33 Carmelita Brito de Freitas, filósofa
34 Carmem Barroso, socióloga
35 Carmen Campos, advogada
36 Cassia Almeida, jornalista
37 Cecilia Boal, psicanalista
38 Celi Regina Pinto, cientista política
39 Cilaine Alves Cunha, professora
40 Clara Araújo, socióloga
41 Clara Maria de Oliveira, atriz
42 Claudia da Silva, jornalista
43 Comba Marques Porto, advogada
44 Cris Nascimento, professora
45 Cristiane Collich Sampaio, jornalista
46 Cristiane Vianna Amaral, jornalista
47 Cuca Amaral, mediadora de conflitos
48 Daniela Aureliano Bloris, psicóloga
49 Daniela Campello, cientista política
50 Daniela Magalhães Prates, economista
51 Daniela Montper, redatora
52 Delaine Martins Costa, pesquisadora
53 Eleonora Menicucci, ex-ministra de Politicas para as Mulheres
54 Eliana Aguiar, tradutora
55 Eliana Cacique, socióloga
56 Eliane Giardini, atriz
57 Eline Maria de Vito Nunes, médica
58 Elisa Baggio Saitovitch, física
59 Elisa Guaraná, socióloga
60 Elisabeth Souza Lobo, psicóloga
61 Elizabeth Frota Flaschner, empresária
62 Eloisa Vidal Rosas, psicóloga
63 Elza Berquo, demógrafa
64 Estela Aquino, médica
65 Eva Blay, socióloga
66 Fabiana Eboli Santos, artista visual/curadora
67 Fátima Luciene Barboteu Ciambarella, economista e advogada
68 Flavia Castro, cineasta
69 Flavia Cavalcante, jornalista
70 Flavia Lacerda, atriz
71 Georgia Bello, advogada
72 Gilda Cabral, produtora agroflorestal e economista
73 Gláucia Campregher, professora
74 Glória Ferreira, crítica de arte/curadora
75 Graziela Ferrero Zucoloto, economista
76 Helena Bocayuva, pesquisadora
77 Helena Celestino, jornalista
78 Helena Solberg, cineasta
79 Heloisa Buarque de Holanda, professora
80 Ines Patricio, economista
81 Isabela Soares Santos, professora
82 Isabelle Christine Somma de Castro, pesquisadora
83 Ivana Jinkings, editora
84 Jacira Melo, jornalista
85 Jacqueline Pitanguy, socióloga
86 Janine Cardoso, cientista social
87 Julia Lund, atriz
88 Karin Zuhlsdorff, advogada
89 Kellen Alves Gutierres, socióloga
90 Leda Paulani, economista
91 Leila Linhares Barsted, advogada
92 Lena Lavinas, economista
93 Leneide Duarte-Plon, jornalista e escritora
94 Leni Simão, estilista
95 Leonor Nunes Paiva, advogada
96 Lia Hasenclever, economista
97 Liana Maria da Frota Carleial, economista
98 Liana Melo, jornalista
99 Ligia Bahia, médica
100 Ligia Rodrigues, física
101 Lilian Fontes, escritora
102 Livia Maria Abdalla Gonçalves, estudante
103 Lucia Luiz Pinto, socióloga
104 Lucia Murat, cineasta
105 Lucila Scavone, socióloga
106 Luisa Duarte, crítica de arte
107 Luísa Lima, atriz
108 Luz Stella Rodriguez Cáceres, antropóloga
109 Luzia Margareth Rego, historiadora
110 Maeeve Jikings, atriz
111 Maia Amelia Telles, escritora
112 Manoela Miklos, internacionalista
113 Mara Regi, jornalista
114 Marcia Calazans, socióloga
115 Márcia Tiburi, filósofa
116 Maria Alice Rocha, professora
117 Maria America Diniz Reis, economista
118 Maria Aparecida Moraes, cientista social
119 Maria Aurea Santa Cruz, escritora
120 Maria Clara Lanari Bó, pedagoga
121 Maria Claudia de Vasconcelos Bezerra, estudante
122 Maria de Medici, atriz
123 Maria do Socorro de Sousa, pesquisadora
124 Maria Helena Lund de Limeira Tejo, advogada
125 Maria Hermínia T. de Almeida, cientista política
126 Maria Isabel Busato, economista
127 Maria Isabel Loureiro, filósofa
128 Maria Lucia Werneck Vianna, cientista política
129 Maria Luiza Heilborn, antropóloga
130 Maria Luiza Kayat Eluf, empresária
131 Maria Margarida Galamba de Oliveira, economista
132 Maria Orlanda Pinassi, socióloga
133 Maria Regina Jacob Pilla, escritora e tradutora
134 Maria Regina Lobo, contadora
135 Maria Rita Kehl, psicanalista e ensaísta
136 Maria Terra, professora
137 Mariana Varella, jornalista/blogueira
138 Marilena Giacominni, socióloga
139 Marlene Miranda, advogada
140 Marta Machado, advogada e cientista social
141 Mary Castro, socióloga
142 Matilda Andrade Azevedo, pesquisadora e diretora de criação
143 Miriam Abramovay, socióloga
144 Monica Vertis, arquiteta
145 Mylene Mizrahi, antropologa
146 Nazira Camely, professora
147 Rachel Aisengart Menezes, médica
148 Raquel Abrantes Pego, socióloga
149 Raquel Rolnik, urbanista
150 Renata Rodrigues, jornalista
151 Roberta Sampaio Guimaraes, antropóloga
152 Rogéria Malheiros, educadora
153 Rosana Heringer, socióloga
154 Rosane Magaly Martins, advogada
155 Roseni Pinheiro, sanitarista
156 Rute Veloso da Silveira, economista
157 Ruth Mesquita, enfermeira
158 Sandra Azeredo, psicóloga
159 Sandra Macedo, socióloga e artista visual
160 Sandra Valongueiro, médica
161 Sara Antunes, atriz
162 Schuma Schumaher, escritora
163 Silvia Faustino Saes, filósofa
164 Sonia Corrêa, cientista social
165 Susana Cabral, administradora
166 Susana de Castro, filósofa
167 Suzana Maranhão, socióloga
168 Vera Soares, professora
169 Viviane Horesh Brettas, psicóloga
170 Yvonne Maggie, antropóloga
171 Laís Bodanski, cineasta
172 Anna Luiza Azevedo, cineasta

Veja 1997 – “Nós Fizemos Aborto”
Maria Adelaide Amaral, autora de novela
Tata Amaral, cineasta
Arlete Sales, artista
Tereza Rachel, artista
Zezé Polessa., artista
Aracy Balabanian, artista
Pink Wainer , artista plastica
Clarice Herzog , publicitaria formada em ciências sociais
Hebe Camargo, apresentadora de TV
Cássia Kiss, artista
Elba Ramalho, cantora
Marília Gabriela, apresentadora e artista
Desirée Zanelato, biomédica
Debora Bloch, atriz
Luiza Brunet, manequim e atriz
Maitê Proença, atriz
Cissa Guimarães
Nair Goulart, metalúrgica
Cynthia Sarti, antropóloga
Angela da Silva, doméstica
Vera Gimenez, atriz
Vânia Toledo, fotógrafa
Claudia Alencar, atriz
ISTO É - 21 de Setembro de 1983
Danda Prado, psicóloga
Dina Sfat, atriz
Betty Faria, atriz
Norma Bengell, atriz
Ruth Escobar, dramaturga e deputada estadual
Hebe Camargo, apresentadora de TV
Eunice Michiles, senadora
Hermínia Brandão, jornalista
Branca Moreira Alves, advogada
Vera Suplicy, socialite
Danuza Leão, jornalista
Marlui Miranda, cantora
Regina Stella Moreira Pires, funcionária pública
Eva Blay, socióloga

I
SSO ATÉ AGORA. VEM MUITO MAIS A PARTIR DE HOJE. DECLARE VOCÊ TAMBÉM.