quinta-feira, janeiro 30, 2020

María Moliner, a mulher que escreveu a lápis um dicionário maior que o da RAE


Fonte:https://focusonwomen 
Ligada às missões pedagógicas da Segunda República, María Moliner sofreu a purificação do regime de Franco, que a colocou, depois da Guerra, muito abaixo de sua categoria profissional. Ele não foi levado. Sozinho a lápis, acho que há 15 anos um dicionário do uso do espanhol que hoje ainda está em vigor.

Maria Moliner nasceu em Paniza, Zaragoza, em 1900, com o início do século XX, embora se mudasse para Madri quando criança. Filha de uma médica rural que mais tarde deixaria sua família, María era uma excelente aluna, que dava aulas particulares para ajudar a sustentar sua mãe e seus dois irmãos e que seria treinada como filóloga e lexicógrafa no Estudo de Filologia de Aragão. De 1917 a 1921, ele participaria, nessa instituição, da criação de um dicionário aragonês . O método de trabalho adquirido e praticado nesta fase seria decisivo em sua formação filológica e em seus trabalhos subsequentes como lexicógrafo.

Embora tenha se doutorado em História, desde que aprovou as oposições ao corpo de bibliotecários, arquivistas e arqueólogos, sua carreira passou entre palavras. Casada com um professor de Física, sua profissão a levaria do Arquivo Simancas para Múrcia e dali para Valência, tornando-se, na década de 1920, a primeira mulher que lecionou na Universidade de Múrcia. Muito comprometido com sua profissão, promoveu uma rede de bibliotecas rurais e ingressou na Instituição de Ensino Livre nas chamadas missões pedagógicas, lançadas pela Segunda República. Após a guerra civil espanhola, o processo de "purificação" realizado pelo regime de Franco desativou temporariamente ela e o marido. María Moliner voltou à biblioteca do Tesouro em Valência,

Em 1952, já como bibliotecária da Escola Superior de Engenheiros Industriais de Madri e com seu marido reabilitado e novamente exercendo sua cadeira de física em Salamanca, Maria Moliner, inspirada em um dicionário de inglês trazido por seu filho, começou o que seria seu grande trabalho, o 'Dicionário do uso do espanhol'. O dicionário RAE já existia, mas, à sua frente, seu objetivo, menos técnico e mais prático, seria criar "um instrumento para orientar o uso do espanhol tanto para quem o possui como seu próprio idioma quanto para quem o aprende" .

Maria Moliner usaria os próximos 15 anos de sua vida para escrever um dicionário, sozinho e a lápis, duas vezes mais que o RAE. São um total de mais de 80.000 inscrições que entraram na história meio século atrás, quando seu amigo, o acadêmico Dámaso Alonso, vinculado à editora Gredos, sugeriu sua publicação, que entraria em vigor em 1966.

O autor descreveu em uma entrevista como tinha sido o início deste trabalho: “Quando estava sozinho em casa, certa tarde, peguei um lápis, uma folha e comecei a esboçar um dicionário que projetei brevemente, cerca de seis meses de trabalho, e a coisa Faz quinze anos.

A novidade do trabalho de María Moliner foi o uso de um “sistema de sinônimos, palavras relacionadas e referências que constituem uma chave sobreposta no dicionário de definições para levar o leitor da palavra que ele conhece para o modo que ele diz que não sabe”, como e como a própria autora recolhe no prólogo da primeira versão do dicionário. Este sistema de definições foi coberto por explicações gramaticais, exemplos de uso e etimologias. María Moliner explica que as definições de seu dicionário, comparadas às do RAE, são "despejadas em um retórico mais atual, mais conciso, despojado e, em suma, mais ágil".


Maria Moliner morreria em Madri, em 1981, sofrendo de arteriosclerose, sob os cuidados de sua irmã Matilde e de seus filhos. Dez anos antes, em 1971, seu nome foi mudado para entrar na Academia Espanhola de Idiomas. Se ela tivesse conseguido, teria sido a primeira mulher a alcançar uma poltrona. Sua candidatura, apresentada por três acadêmicos, não foi aceita. Ela com a humildade que a caracterizou não deu muita importância. "Meu único mérito é o meu dicionário", disse ele, argumentando que havia candidatos com maiores conquistas, mas como ele argumentou em entrevistas subsequentes, não sem ironia e com algum orgulho ferido ", se o criador do meu dicionário fosse um homem , todo mundo perguntava: por que esse homem não está na Academia?”

terça-feira, janeiro 28, 2020

Enedina Marques, a primeira engenheira do Brasil



Filha de uma lavadeira e de um pai ausente, Enedina Marques nasceu em 1913 em Curitiba (PR). Negra, de origem humilde e com mais cinco irmãos, foi criada na casa da família do major Domingos Nascimento Sobrinho, que pagou seus estudos em colégios particulares para que fizesse companhia à sua filha. Em 1931, Enedina concluiu os estudos e passou a trabalhar como professora em diversos grupos escolares. Chegou até a alugar uma casa, onde dava aulas.



Estudos e universidade
O sonho de ingressar em uma Universidade não parecia impossível para Enedina – mulher, negra e em um Brasil que há pouco tempo havia abolido a escravidão. Em 1938, ela fez curso complementar em pré-Engenharia durante a noite, e em 1940 iniciou sua graduação em Engenharia Civil na Universidade do Paraná.

Em uma turma composta apenas por homens, ela foi alvo de preconceitos por parte de alunos e professores. Mas sua inteligência e determinação fizeram com que superasse estes obstáculos da mesma maneira como vinha superando desde então. Depoimentos recordam que ela passava as noites estudando, copiando assuntos de livros que não podia comprar.

Em 1945, Enedina finalmente recebe o diploma em Engenharia Civil, tornando-se a primeira mulher engenheira do Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil.

Fonte: Construct

domingo, janeiro 26, 2020

Hannah Arendt

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto que diz ""Vivemos tempos sombrios onde as piores pessoas perderam medo e as melhores perderam a Hannah Arendt em Origens do Totalitarismo"

Artista Mulher Ilustre: Teresa Nicolau Paródia - miniaturista




Ela participou de exposições públicas da Academia San Fernando. Em 1866, ele obteve menção honrosa na Exposição Nacional de Belas Artes com a miniatura  Jesus Cristo com a cruz a tiracolo , uma cópia de Sebastiano del Piombo, que é preservada no Museu do Prado.
Ela era uma mulher culta, que falava várias línguas, dedicada à pesquisa histórica. Em 1842 , casou-se com Antonio Rotondo, com quem teve dois filhos, Adriano e Emilio. Ela morreu em 1895. Acredita-se que ela fosse um discípulo de Vicente López, que a retratou, uma tela que pode ser vista no Museu do Romantismo.

QUANDO A MULHER SE EMPODERA! VIVAS PARA ELZA SOARES

ELZA SOARES, GRANDE E COMPLETA ARTISTA/CANTORA/MULHER 100%, NOTA MIL.
“A Mulher do Fim do Mundo”, de Elza Soares, é eleito o melhor disco da década

O disco “A Mulher do Fim do Mundo” (2015) de Elza Soares foi eleito o melhor disco da década. O levantamento foi realizado pelo site “Scream & Yell”, com base na opinião de 100 especialistas em música. No mercado internacional, quem conquistou o primeiro lugar foi David Bowie, com “Blackstar” (2016).
Nas redes sociais a artista comemorou a conquista. “O site consolidado Scream & Yell, que fala sobre música, divulgou sua lista dos melhores discos lançados nos ‘anos 10’ no Brasil e exterior“, anunciou. 
“Conforme os votos enviados por 100 especialistas, Blackstar (2016), o último trabalho de David Bowie, foi o grande álbum internacional da década, e A Mulher do Fim do Mundo de Elza Soares o melhor disco brasileiro“, finalizou Elza. 
Vale destacar que o disco de Elza ganhou com larga vantagem o primeiro lugar. No total, o disco conquistou 376 pontos, enquanto “Nó na Orelha”, Criolo, segundo lugar, fechou com 258 pontos no total. 

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Site elege discos de David Bowie e Elza Soares como os melhores da década

100 especialistas escolheram seus favoritos na enquete feita pelo site Scream & Yell

O Scream & Yell, um dos mais longevos sites musicais do Brasil, publicou a sua lista com os melhores discos lançados nos "anos 10" no Brasil e exterior. De acordo com os votos enviados por 100 especialistas,"Blackstar", o derradeiro trabalho de David Bowie (2016), foi o grande álbum internacional da década e "A Mulher do Fim do Mundo" de Elza Soares o brasileiro.
Resultado de imagem para Elza Soares e David Bowie imagem

Veja os cinco principais vencedores:
Do Brasil e Internacional
Brasil:
1 - “A Mulher do Fim do Mundo” - Elza Soares (2015)
2 - "Nó na Orelha" - Criolo (2011)
3 - "Duas Cidades" - BaianaSystem (2016)
4 - "Tropix" - Céu (2016)
5 - "Feito Pra Acabar" - Marcelo Jeneci (2010)

Internacional:
1 - "Blackstar" - David Bowie (2016)
2 - "To Pimp a Butterfly" - Kendrick Lamar (2015)
3 - "The Suburbs" - Arcade Fire (2010)
4 - "Random Access Memories" - Daft Punk (2013)

HISTÓRIA DAS MULHERES /HISTÓRIAS FEMINISTA - MASP INCLUSIVO

Masp anuncia aquisição de centenas de obras artísticas de mulheres em 2019



"Quem foram as mulheres da Bauhaus? Nomes femininos da influente escola alemã"





A escola de design Bauhaus estoura o champagne este ano em comemoração de seu centenário. Mas o movimento, que foi sísmico, também foi sexista e condenou as mulheres às notas de rodapé

"Cabelos curtíssimos ou raspados. Roupas diferentes. Dietas vegetarianas. Saber pintar, esculpir e tocar sax. Participar de festas do meio artístico. Há 100 anos as jovens estudantes mulheres da Bauhaus – a lendária escola alemã de design – pareciam ser tão empoderadas quando as jovens mulheres de hoje."
Foto: Arquivo/Bauhaus

"É o que as fotografias de época do Museu da Bauhaus e do Arquivo Público Walter Gropius (1883-1969) revelam.Mas não acredite no que vê. Quem planta a dúvida é a filósofa Ulrike Müller, que se debruçou sobre o tema e escreveu a respeitada obra “Mulheres da Bauhaus” (2009). A escola foi uma das primeiras do mundo a aceitar pessoas do sexo feminino, que foram maioria na instituição em seu início em 1919, totalizando 84 mulheres e 79 homens. Gropius, seu fundador, garantiu que não haveria “diferença entre o sexo belo e o sexo forte”."


Escanteadas para a tecelagem
"O esboço de uma resposta vem da historiadora e curadora de design para algumas das galerias mais famosas do mundo – como a milanesa Nilufar e a britânica Serpentine Gallery –, a inglesa Libby Sellers. Ela escreveu o livro “Mulheres do Design” (2018) e explica que isso ocorria “por medo do impacto que a presença feminina teria sobre a reputação profissional dos cursos de arquitetura e design industrial perante os olhos das indústrias, já que a intenção era produzir as peças em massa”."
"Brinquedo criado por Alma Siedhoff Buscher. Foto: Siedhoof Büscher"

"Por isso, o ingresso das mulheres começou a ser paulatinamente dificultado e elas começaram a ser escanteadas para as aulas de tecelagem, arte considerada menor na época, quisessem ou não. “Jovens brilhantes eram atraídas para Bauhaus sonhando em ser arquitetas. E só depois eram informadas de que tecelagem era a única disciplina apropriada para as mulheres”, como resume a companhia britânica de tecidos e tapetes Christopher Farr em texto oficial da exposição sobre Anni Albers no Tate Modern, em Londres, que segue até 27 de janeiro de 2020.

Isso acontecia por diversos motivos. Klee e Kandinsky associavam genialidade e criatividade somente à masculinidade, e Gropius tinha convicção de que as mulheres não tinham capacidade para lidar com
problemas que envolvessem tridimensionalidade (3D). O fundador da Bauhaus via o mundo com tamanha separação de gênero que chegou a postular que o vermelho e o triângulo eram símbolos masculinos e que o azul e o círculo eram elementos puramente femininos."
Foto: Arquivo/Bauhaus
Apesar da dificuldade gigante, algumas conseguiram conquistar fama já naquela época e foram reconhecidas por seus pares masculinos. Mas a maior parte das integrantes mulheres da escola começou a receber a atenção merecida somente há alguns anos, graças às novas abordagens da história. Conheça um pouco mais sobre algumas delas clicando no link abaixo

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br

terça-feira, janeiro 21, 2020

CD MULHERES NO REPENTE

quinta-feira, janeiro 16, 2020

MULHERES ILUSTRES - Mary Somerville

Mary Somerville

Mary Somerville, a gênio autodidata que foi declarada ‘rainha da

 ciência’ e depois caiu no esquecimento.


A jovem teve que implorar ao tutor do irmão que lhe comprasse o livro, porque na época se considerava que não era "certo" uma mulher ler "esse tipo de coisa".
Sem deixar de fazer as atividades "corretas para ela", isto é, tocando piano, pintando e arrumando roupas, Mary se dedicou a estudar álgebra. Ela lia antes de dormir — já que seus pais não viam com bons olhos seus estudos sobre o tema.
Com medo de que ela acabasse "em uma camisa de força", eles chegaram a tirar a vela que mantinham em seu quarto para impedi-la de ler à noite. No escuro, Mary revisava mentalmente os seis primeiros livros de Euclides até sentir que os sabia de cor.

O primo errado

O casamento de Mary com Samuel Grieg, um primo distante, foi arranjado por seus pais. A união foi desastrosa para sua vida intelectual.
Sobre o marido, escreveu que ele acreditava que as mulheres tinham baixa capacidade intelectual e "não tinha nenhum conhecimento ou interesse em ciência de nenhum tipo".
O casal foi morar em Londres e teve dois filhos. Grieg morreu em 1808, quando Mary tinha 28 anos.
Após sua morte, ela voltou para a Escócia e, embora estivesse amamentando, tinha muito tempo para retomar seus estudos, conforme escreveu na época.
"Estudei trigonometria plana e esférica, seções cônicas e astronomia de (James) Fergusson."

O primo certo

Em Edimburgo, Mary finalmente começou a encontrar pessoas com as mesmas afinidades.
Ela ganhou uma medalha de prata por resolver um problema publicado em uma revista de matemática, levantado por William Wallace, que se tornaria o primeiro professor de matemática da Universidade de Edimburgo.
Ele foi um dos matemáticos respeitados com quem ela se correspondia.
Mary também conheceu pessoas com novas teorias sobre o mundo natural, estendeu seus estudos para astronomia, química, geografia, microscopia, eletricidade e magnetismo e usou a herança que recebeu de Grieg para comprar uma biblioteca de livros científicos.
Quando conheceu seu segundo marido, William Somerville, já estava claro que ela era uma pessoa excepcional.
Somerville também era seu primo e médico, mas, diferentemente de Grieg, tinha uma mente curiosa e estava encantado por ter encontrado uma esposa tão inteligente.
Ele e seus pais incentivaram a pesquisa científica de Mary.

segunda-feira, janeiro 06, 2020

Presidente da OAB quer trazer Greta Thunberg para o Brasil

Greta deverá vir para fazer uma palestra

Após ser nomeada a Personalidade do Ano pela revista Time, Greta Thunberg está sendo cobiçada para fazer uma visita ao Brasil. Isso é que o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz quer. Ele tem a intenção de convidar a ativista sueca para falar em uma conferência no Brasil, que está marcada para novembro de 2020. 
A ativista norteamericana, Angela Davis, de visita à Espanha afirma que os
principais problemas dos direitos civis de nosso tempo emanam da luta de
migrantes e refugiados".

sábado, janeiro 04, 2020

Flipoços – Festival Literário Internacional de Poços de Caldas - neste ano a temática será “Mulher e Literatura: da poesia ao poder”

FLIPOÇOS COM EDIÇÃO DE 15 ANOS FAZ  EDIÇÃO COMEMORATIVA 


O Flipoços – Festival Literário Internacional de Poços de Caldas abre o calendário nacional dos festivais e festas literárias do Brasil e em 2020 comemora 15 anos, trazendo para essa edição o tema Mulher e Literatura: da poesia ao poder”.  O evento é gratuito e acontece de 25 de abril a 03 de maio.

Mais uma vez, o Festival sai na vanguarda dos acontecimentos e quer oferecer para o público um motivo a mais para reflexões, associadas às boas oportunidades de conhecimento e aprendizagem.

Nessa edição comemorativa, a Curadoria que ao longo dos anos tem buscado diversificar os temas, trazendo para o ambiente do festival os assuntos mais abrangentes e pouco difundidos, trará um tema que todos, indistintamente, se depara diariamente em todos os momentos do cotidiano: as questões referentes ao universo feminino.

Segundo Gisele Corrêa, organizadora do Festival: “Nós queremos que através da escrita, da fala, da escuta e dos diversificados encontros com grandes mulheres e outros convidados, o Flipoços seja o porta-voz de todas nós na luta pela causa da Mulher, enquanto mãe, filha, dona-de-casa, religiosa, empresária, cientista, política, artista, cientista e escritora. A causa da Mulher é Universal!”

Dentre os destaques lembradas pelo Flipoços estão essas mulheres:

Ana Maria Machado – Patronesse 2020 – Ex-presidente da Academia Brasileira de Letras, é romancista, ensaísta e autora infantojuvenil. Traduzida em diversos idiomas, inclui entre seus inúmeros prêmios o Machado de Assis pelo conjunto da obra, o Hans Christian Andersen, o Príncipe Claus, o Casa de Las Américas e 3 Jabutis.  É a Patronesse do Flipoços 2020.

Clarice Lispector – escritora, poeta e jornalista ucraniana naturalizada brasileira. Falava vários idiomas, adorava poesia desde criança, se tornando uma grande referência na literatura feminina brasileira. Homenageada em seu Centenário de Nascimento no Flipoços 2020.

Laudelina de Campos – heroína negra, líder sindical que combinou luta por valorização do emprego doméstico, feminismo e ativismo pela igualdade racial. Laudelina nasceu em Poços de Caldas, em 1904.

Nise da Silveira – médica psiquiatra que revolucionou o tratamento da loucura no Brasil e agigantou a humanidade ao cuidar de brasileiros rejeitados pelo sistema e isolados do convívio. Através da Arte ela transformou o tratamento de doentes mentais no Brasil.

Fernanda Montenegro – atriz, locutora, radialista e apresentadora brasileira. Considerada uma das melhores atrizes brasileiras, é frequentemente referenciada como a grande dama do cinema e da dramaturgia do Brasil. Ela foi a primeira latino-americana e a única brasileira já indicada ao Oscar de Melhor Atriz.

Lygia Fagundes Telles – Dama da literatura brasileira e a maior escritora brasileira viva é também Imortal da ABL. A obra Ciranda de Pedra (1954) é considerada o marco inicial da romancista. Mas foi na década de 1970 o período de intensa atividade literária e que a consagra na carreira de escritora. De lá para cá, foram centenas de premiações e condecorações no Brasil e no Exterior. Em 2016, foi a primeira mulher brasileira indicada ao Prêmio Nobel de Literatura.

Irmã Dulce – foi uma religiosa católica que dedicou a sua vida a ajudar os doentes, os mais pobres e necessitados. Em 1988, foi indicada ao Nobel da Paz. Foi beatificada pelo Papa Bento XVI, no dia 10 de dezembro de 2010. Em maio de 2019, o Vaticano proclama Irmã Dulce, como Santa. “No amor e na fé encontraremos as forças necessárias para a nossa missão”.

Tarsila do Amaral – foi pintora e desenhistae uma das maiores artistas brasileiras do século 20 e figura central do modernismo.  O quadro Abaporu pintado em 1928 é sua obra mais conhecida. Junto com os escritores Oswald de Andrade e Raul Bopp, lançou o movimento “Antropofágico”, que foi o mais radical de todos os movimentos do período Modernista.

Elis Regina – a maior cantora do Brasil de todos os tempos.Elis era um furacão no palco. O destino desse grande nome da música foi trágico: com apenas 36 anos Elis partiu, mas deixou um legado musical inestimável e eterno. Para todas as gerações.

Marta – o mais recente fenômeno feminino da atualidade é futebolista brasileira que atua como atacante. Marta já foi escolhida como melhor futebolista do mundo por seis vezes. Um recorde não apenas entre mulheres mas também entre homens. Se tornou uma referência de esportista para todas as mulheres brasileiras.

Marielle Francisco da Silva – conhecida como Marielle Franco, foi uma socióloga e política brasileira. Filiada ao Partido Socialismo e Liberdade, elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura 2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação. Foi brutalmente assassinada em março de 2018.

Maria do Carmo Miranda da Cunha – artisticamente conhecida como Carmen Miranda nasceu em Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909. Foi cantora, atriz e dançarina luso-brasileira. Com fama internacional, Carmen Miranda era chamada mundialmente de “A Pequena Notável”. Foi a primeira mulher a assinar contrato com uma rádio no Brasil.

Maria da Conceição Evaristo de Brito – É romancista, contista e poeta. Nasceu em uma comunidade no alto da Avenida Afonso Pena. Trabalhou como empregada doméstica até 1971, quando conclui os estudos secundários no Instituto de Educação de Minas Gerais. Muda-se para o Rio de Janeiro em 1973 onde fez Mestrado em Literatura Brasileira pela PUC do Rio de Janeiro e Doutorado em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense.

sexta-feira, janeiro 03, 2020

Flora Tristán

A primeira escritora a falar de Mulheres da Classe Operária

Flora Tristan foi uma escritora e ativista socialista franco-peruana. Ela fez contribuições importantes para a teoria feminista inicial e argumentou que o progresso dos direitos das mulheres estava diretamente relacionado com o progresso da classe trabalhadora