sexta-feira, julho 17, 2020

12 DE JULHO: DIA DAS HEROÍNAS E MÁRTIRES DA INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA

A imagem pode conter: 1 pessoa, texto que diz "'El pueblo que no conoce Su pasado está condenado a repetirlo. Juana Azurduy attepso"

Foi instaurado em 10 de agosto de 2007 pela Lei N. ou 26.277, que todos os 12 de julho se celebre o ′′ Dia das Heroínas e Mártires da Independência da América ", em homenagem à Tenente Coronel Joana Azurduy de Padilla, nascida em 12 de julho de 1780.

Joana Azurduy nasceu na Bolívia atual, enquanto a rebelião de Tupac Amaru se expandia. A família dela imaginou freira mas ela sonhou livre. Lutou com seu marido primeiro e depois sozinha, nas guerras de emancipação do Virreinato do Rio da Prata formando e liderando esquadrões de indígenas. Juntou-se ao exército do Norte sob as ordens de Manuel Belgrano e depois às fileiras do caudilho salteño Miguel de Guemes. Combateu mesmo estando grávida e perdeu três dos seus cinco filhos nas guerras contra os realistas. Morreu na pobreza. No ano de 2009 foi promovida post mortem a Generala do exército argentino.

Publicaçã das obras completas de Carolina Maria de Jesus.

A imagem pode conter: 1 pessoa, sentado

A Companhia das Letras acaba de anunciar a publicação da obra de Carolina Maria de Jesus. O projeto incluirá diversos títulos, como escritos memorialísticos, romances, poesia, música, teatro e narrativas curtas, entre outros, com exceção de Quarto de despejo e Diário de Bitita. A editora diz que recuperará os textos de Carolina a partir dos cadernos originais, espalhados por diversos acervos pelo Brasil.

A edição da obra será supervisionada por um conselho editorial composto por Vera Eunice de Jesus, filha de Carolina, pela escritora Conceição Evaristo e pelas pesquisadoras Amanda Crispim, Fernanda Felisberto, Fernanda Miranda e Raffaella Fernandez.

"O primeiro lançamento será Casa de alvenaria, parte integrante da série “Cadernos de Carolina”, que publicará os diários da escritora buscando a integridade dos manuscritos originais. O livro retoma o título de 1961, porém ganha edição completamente refeita e ampliada. A ideia é que o leitor tenha um registro detalhado e completo da experiência de Carolina após se mudar para o bairro de Santana, e de sua luta pelo reconhecimento como escritora.

Outros volumes da série incluirão cadernos que retratam a vida na favela, suas viagens e os últimos registros memorialísticos da escritora, quando se mudou para um sítio em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. Todos os “Cadernos de Carolina” serão coordenados por Vera Eunice de Jesus e Conceição Evaristo e organizados pelas pesquisadoras do conselho editorial, além de contar com aparatos críticos inéditos."