segunda-feira, fevereiro 24, 2020

Bruxas Brasileiras - Wicca se populariza e praticantes reclamam de preconceito

Brasil tem 300 mil bruxas e bruxos, indica levantamento

Jussara Gabriel

Formas distintas de paganismo sempre estiveram, de uma forma ou outra, imiscuídas na cultura popular do Brasil. Superstições, simpatias e rituais foram passadas de geração a geração e populam o imaginário do cidadão médio.
Promessas de manipulação do mundo espiritual invisível, através de invocações e sacrifícios, em atividades públicas ou privadas são vistas com naturalidade em pleno século XXI. O programa “Encontro com Fátima Bernardes”, da rede Globo, já mostrou em pelo menos três ocasiões, oferecendo inclusive um passo a passo de como fazer “feitiços do bem”.
Tradição milenar, a bruxaria atende por diversos nomes. A wicca, forma antiga de culto à natureza e a “deusa mãe”, vem se popularizando por aqui. De acordo com a União Wicca do Brasil (UWB), há cerca de 300 mil bruxos e bruxas no país.
O Rio de Janeiro conta com cerca de 40 mil praticantes de bruxaria, das mais variadas vertentes (tradicional inglesa, celtíbera, familiar). São Paulo teria outros 20 mil. O restante está espalhado por todos os estados da nação.
Og Sperle, presidente da UWB, enfatiza que uma das atividades da sua instituição é divulgar a religião, na tentativa de acabar com o preconceito. Representantes da entidade tem participado de debates em escolas, promovidos por entidades de defesa dos direitos humanos e de promoção da liberdade religiosa.

Ex-umbandista

A carioca Jussara Gabriel, de 62 anos, é uma suma-sacerdotisa wiccana, o mais alto grau da religião. Fisioterapeuta, ela abriu há 9 anos um coven (grupo que reúne de sete a 13 wiccanos) na Zona Oeste.
Quem olha para ela vê que ela não se envergonha de sua fé. Além de preferir usar roupas pretas (cor que ofereceria “proteção contra energias negativas”), traz na testa um pentagrama tatuado em vermelho. “Sou bruxa e não escondo de ninguém”, assegura Jussara ao O Globo, que joga tarô e lê as mensagens das runas para clientes, além de celebrar diferentes rituais.
Conta que já foi da umbanda, mas “descobriu-se bruxa” há 20 anos. Compositora de músicas com letras louvando deuses celtas, estudou mitologia e astrologia. Ela explica que a wicca “É uma religião pagã, que começou a ser conhecida na década de 1950, mas que já existe há mais de 20 mil anos”.

Ex-evangélica

A estudante de enfermagem Kathleen Karolina, de 23 anos, reclama de preconceito. “Entrei para a wicca aos 18 anos. Minha família é evangélica e nunca aceitou. Eu tinha que trancar meu altar no armário. Há muito preconceito. Ser bruxa é respeitar a natureza, nós não sacrificamos animais e crianças”, assegura.

Marina Ginestà, miliciana da JSU - Juventudes Socialistas Unificadas

Ela é Marina Ginestà, com 17 anos tornou-se ícone pela sua fotografia de miliciana das Juventudes Socialistas Unificadas (JSU). Sempre teve claro, até o dia da sua morte, que contra o fascismo é preciso tomar partido. "Torne-se partisana". Por você, pela sua turma #TomaPartido
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"Las conventilleras"A luta das mulheres contra alugueis abusivos


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A Federação Nacional de Inquilinos é apresentada como uma frente formada por várias organizações de várias partes do país. Unidas pela necessidade de construir um espaço que desperte a voz de 5 milhões de argentinas(os) que sofrem diariamente com problemas de aluguel. Elas agem pela reforma da lei dos aluguéis. Para o # 8M, elas apresentam um texto que lembra a origem histórica do termo “conventillera”, frequentemente usado para minar as reivindicações das mulheres.
O termo "conventillera" refere-se a um dos eventos históricos mais relevantes do início do século XX, Conhecido como Greve dos Inquilinos e que era liderado principalmente por mulheres. O conflito é desencadeado quando os proprietários das casas decidem aumentar enormemente os aluguéis. O escritor Osvaldo Bayer escreveu: “As protagonistas dessa ocupação serão mulheres, já que os homens vão trabalhar. Elas resistem, resistem, resistem com uma fortaleza digna de aplausos históricos.
Na mesma linha, a Federação relata: Em 1907, ocorreu uma greve de inquilinos em cidades como Buenos Aires, Rosário, La Plata e Bahía Blanca contra os altos aluguéis cobrados pelos proprietários. As protagonistas, embora poucos textos o digam, foram as mulheres, que correram para vassouras para advogados, juízes e policiais que queriam efetivar as expulsões. Elas também marcharam com as vassouras, para varrer as injustiças.
A memória dessa luta traz nomes amaldiçoados na história nacional, como a do coronel Ramón Falcón, o mais famoso repressor da época, morto pelo anarquista revolucionário Simón Radowitsky.
"O jornal La Prensa de 21 de outubro daquele ano" lembra-se da Federação de inquilinos? Passou a registrar que, quando a polícia tentou despejar um cortiço: "as mulheres já estavam preparadas e começaram um verdadeiro bombardeio com todos tipo de projéteis, enquanto jogavam água que banhava os agentes ????.
Assim, voltando ao espírito dessas mulheres, muitas delas migrante, a federação de inquilinos reformula o termo "Conventilleras". e transforma-o em uma bandeira, tomando esse fato como um precedente de sua atual luta pela Lei de aluguel, por exemplo: ???? Conventilleras ???? É com orgulho que eles se referem a nós, sabendo que somos as protagonistas dessa luta desigual por um aluguel decente, como mostra a pesquisa realizada por nossa Federação Nacional de Inquilinato, as mulheres continuam até 2018 relegadas por nossa única condição de identidade feminina, Como 60% das participantes da pesquisa são mulheres, isso mostra claramente quem enfrentamos como chefas de família que lidam com imóveis. A luta que costumava ser com os proprietários, hoje,
O texto completo, que também pode ser lido no seu mural do Facebook :
Por que você não sabe de onde vem a expressão "são conventilleras"?
É comum que alguns homens digam que as mulheres são "conventilleras", como se fosse uma desqualificação. No entanto, a história revela algo que as feministas podem sentir mais do que orgulho.
Em 1907, ocorreu uma greve de inquilinas em cidades como Buenos Aires, Rosário, La Plata e Bahía Blanca contra os altos aluguéis cobrados pelos proprietários. As protagonistas, embora poucos textos o digam, foram as mulheres, que correram com vassouras para advogados, juízes e policiais que queriam efetivar as expulsões. Eles também marcharam com as vassouras, para varrer as injustiças.
O jornal La Prensa, de 21 de outubro daquele ano, registrou que, quando a polícia tentou despejar uma casa residencial, as mulheres já estavam preparadas e começaram um verdadeiro bombardeio com todos os tipos de projéteis, enquanto jogavam água que banhava os agentes. ??
Conventilleras Era o termo depreciativo usado pela polícia de Ramón Falcón e pela oligarquia dominante para se referir a essas mulheres que plantaram para defender o direito à moradia e exigir melhores condições de vida. Como tantas outras vezes na história, o papel das mulheres nas grandes lutas de nosso povo está oculto por textos oficiais, mas as feministas sabem que, a todo momento, dependemos de nossa presença na linha de frente, lutando por nossos direitos. Como somos agora, como sempre seremos.
Conventilleras É com orgulho que eles se referem a nós, sabendo que somos as protagonistas dessa luta desigual por um aluguel decente, como mostra a pesquisa realizada por nossa Federação Nacional de Inquilinas(os), as mulheres continuam até 2018 relegadas por nossa única condição de identidade feminina, Como 60% dos participantes da pesquisa são mulheres, isso mostra claramente quem enfrentamos como chefes de família que lidam com imóveis. A luta que antigamente acontecia com os proprietários, hoje, as mulheres também devem levá-la adiante com o setor imobiliário, onde abuso e discriminação chegaram ao ponto de impedir o acesso à moradia por meio de um contrato de aluguel pelo único fato de terem filhas e filhos (filharada)
As novas formas de abuso e opressão contra aqueles que não têm casa própria se aprofundam se formos mulheres e mães, uma porcentagem importante dos entrevistadas levantou esse problema como uma exigência exigida pelos agentes imobiliários ao alugar, um problema muito difícil de resolver como não são requisitos incorporados de nenhuma maneira, falamos de uma forma de discriminação desastrosa que se traduz em outra forma de dominação que essa sociedade profundamente machista pretende exercer contra as mulheres.
Pelas razões acima expostas e porque as inquilinas exigem um tratamento digno, equitativo e não discriminatório com base na única condição das mulheres, é que #We Stop
National Tenant Federation

domingo, fevereiro 16, 2020

Homologação do Estatuto da Mulher Casada no Brasil Vitória do Feminismo



1962: É criado o Estatuto da Mulher Casada
Em 27 de agosto, a Lei nº 4.212/1962 permitiu que mulheres casadas não precisassem mais da autorização do marido para trabalhar. A partir de então, elas também passariam a ter direito à herança e a chance de pedir a guarda dos filhos em casos de separação. No mesmo ano, a pílula anticoncepcional chegou ao Brasil. Apesar de ser um método contraceptivo bastante polêmico, por mexer com hormônios, não dá para negar que o medicamento trouxe autonomia à mulher e iniciou uma discussão importantíssima sobre a liberdade sexual feminina.
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E ainda tem muitas mulheres que não valorizam o Movimento Feminista

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MANDACARU CIENTÍFICO. Reconhecida mundialmente, Natália Mota carrega o Nordeste em busca de igualdade e apoio à ciência brasileira



Nordestina de fibra, neurocientista desenvolve método que diagnostica 
a esquizofrenia 
pela fala do paciente, reduzindo em muito os 02 anos exigidos, hoje, 
para tal.
Natália Mota reflete sobre o que ela chama de "glorificação da exaustão",
quando 
médicos ou médicas passam noites sem dormir para conseguir dar conta do
trabalho,
enquanto toda a sociedade enxerga isso como algo louvável. 
"O curso de Medicina prepara médico pra iniciativa privada e para uma técnica que, 
daqui a pouco e numcenário mais pessimista, um computador estará fazendo isso 
melhorque um profissional.
Precisamos ter o papel de agente público. 
Um paciente não é um cliente", desabafa.

Quando mandacaru floresce na seca é sinal de que venceu a resistência na paisagem nordestina. A flor símbolo da região, que nasce do cacto no sertão brasileiro, é a primeira imagem que vem à cabeça da psiquiatra e neurocientista Natália Mota quando alguém pergunta se ela pensa em deixar o país em meio ao retrocesso social e ao corte de investimento federal nas áreas de ciência e tecnologia.
Aos 35, com graduação, mestrado e doutorado pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), Natália se orgulha de nunca ter saído do Nordeste para estudar. Natural de Fortaleza, de onde herdou o bom humor, e radicada em Natal há 20 anos, foi a única cientista sul-americana indicada ao prêmio Nature Research Award de 2019, voltado para mulheres cientistas que inspiram outras mulheres.
O reconhecimento veio por causa do projeto que desenvolve desde 2016, em que, a partir de um programa de computador, consegue reduzir o tempo do diagnóstico de esquizofrenia, que geralmente leva dois anos — o trabalho contribui para antecipar tratamentos e controlar o distúrbio.
Nesta terça-feira (11), dia no qual a ONU (Organização das Nações Unidas) celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, a neurocientista conta como trava todos os dias uma batalha em defesa da presença de mais mulheres na ciência e relembra sua trajetória, que inclui centenas de horas de pesquisa em laboratório e residência médica intercaladas com a vida pessoal de quem teve duas gestações durante esse processo.

quinta-feira, fevereiro 13, 2020

Uma menina de cinco anos de idade se diverte aprendendo a escrever o nome, mas é obrigada pela mãe a abandonar os estudos e começar a cuidar dos afazeres domésticos e trabalhar na roça.


O curta-metragem “Vida Maria” é uma belíssima animação em 3D,
lançada no ano de 2006, produzida, escrita e dirigida pelo
animador gráfico Márcio Ramos.
A narrativa de Márcio Ramos se passa no interior do sertão
do nordeste brasileiro e conta a história de três gerações de mulheres
de uma mesma família.
O filme recebeu uma série de prêmios nacionais e internacionais,
entre eles o 3º Prêmio Ceará de Cinema e Vídeo.

O analfabetismo no Brasil, ainda atinge 8,6% da sua 
população, segundo dados do IBGE de 2011, 
mas, a taxa para o analfabetismo na zona rural 
ultrapassa o dobro desse número: 21,2%
Ficha Técnica
Produção: Joelma RamosMárcio Ramos
Co-produção: Trio FilmesVIACG
Roteiro: Márcio Ramos
Edição: Márcio Ramos
Direção de Arte: Márcio Ramos
Edição de som: Márcio Ramos
Computação grafica: Márcio Ramos
Produção Executiva: Isabela Veras (Trio Filmes)
Finalização: Link Digital
Apoio: ColorgrafSilicontech do BrasilSoftimage Cat
Mixagem: Érico Paiva Sapão
Patrocínio: 3º. Prêmio Ceará de Cinema e VídeoGoverno do Estado do CearáSecretaria Da Cultura
Música: Hérlon Robson
Storyboard: Michelângelo AlmeidaRoberto Fernandez
Contador: Silvério Neto
Transcrição ótica: Rob Filmes
Tradução: Laura Lee
Efeitos Sonoros: Danilo Carvalho
Site: www.viacg.com
Vozes: Márcio Ramos
Revelação: Labo Cine




O filme apresenta, portanto, uma circularidade narrativa, ou seja, vemos a sina se repetir em gerações distintas da mesma família.
A mesma sina da mãe é reproduzida na filha.
Cena do curta metragem Vida Maria.





quarta-feira, fevereiro 12, 2020

Clara Campoamor Rodriguez. Mulheres Notáveis


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Em 12 de fevereiro de 1888, em Madrid, nascia Clara Campoamor Rodriguez, mulher adiantada à sua época que nos abriu as pores da liberdade e do poder social real ao resto de mulheres.

Graças a essa grande advogada, escritora, política e defensora dos direitos da mulher espanhola as mulheres podemos estar em qualquer lugar e não somente onde os homens esperavam ou queriam nos encontrar.

Obrigado por tanto!

A mulher por trás da descoberta do DNA que eles queriam apagar da história


A ciência é uma prática que não escapa à profunda desigualdade que ainda persiste entre homens e mulheres. Em #Confessions, a jornalista científica Nora Bär reconstruiu a história de Rosalind Franklin , uma cientista cujas contribuições representaram um avanço vital para o estudo da estrutura molecular do DNA e que, no entanto, não obteve nenhum tipo de reconhecimento. Além disso, Bär deu sua opinião sobre a lei da cota feminina e relembrou a vida de Sofía Kovalévskaya, uma brilhante doutora em matemática que nunca foi autorizada a praticar o ensino universitário por ser mulher.

Veja artigo completo em: https://cristinaperez.cienradios.com/mujer-descubrimiento-adn-historia/

Margaret Mee: a inglesa que retratou planta rara da Amazônia

Artista botânica inglesa, ela se especializou em plantas da Amazônia brasileira
Margaret Mee, ilustradora botânica, viveu no Brasil mais de 30 anos



A Flor da Lua se abriu para a artista inglesa
A Flor da Lua se abriu para a artista inglesa
Tinda Costa
A primeira vez que ouvi falar de Margaret Mee foi numa visita que fiz ao Kew Gardens, o jardim botânico real, em Londres. Uma amiga inglesa entusiasmada com as belezas naturais em exibição levou-me para ver uma estufa de bromélias e orquídias.


Na entrada, havia um cartaz com uma foto de uma senhora franzina desenhando no meio da floresta. Mee, minha amiga me contou, era uma especialista em retratar a flora da Mata Atlântica e Floresta Amazônica usando técnicas científicas em um contexto artístico.


Ela é considerada uma das maiores ilustradoras botânicas do século 20 e se destaca de outros ilustradores por aliar em seus traços ciência e arte. Depois da vergonha que passei com a minha falta de conhecimento sobre essa artista apaixonada pela flora brasileira e uma das primeiras defensoras da biodiversidade da flora de nossas matas e florestas, procurei saber mais sobre Margaret Mee.
Ela nasceu no interior da Inglaterra em 1909 e cresceu entre os campos verdes do condado de Buckingham onde seu amor pela natureza deve ter originado. Quando jovem, no período entre as guerras, ela se tornou uma ativista política e lutou contra o fascimo. Nessa época também Margaret frequentou as principais escolas de arte de sua terra Natal.

Um dos muitos e belos trabalhos da artista
Um dos muitos e belos trabalhos da artista
Em 1952, com o intuito de cuidar de uma irmã doente, ela e seu segundo marido, Greville Mee, artista gráfico e comerciante de arte, vieram para o Brasil. Moraram algum tempo em São Paulo e depois se estabeleceram no Rio de Janeiro onde ficaram durante trinta anos. A primeira viagem que ela fez a Amazônia foi em 1956.


Nessas explorações, ela sofreu com a malária, hepatite infecciosa e ataques noturnos de vampiros, entre outras dificuldades. Mas o resultado do seu esforço valeu a pena. Chegou a produzir 450 pinturas da flora tropical como helicôneas, orquìdeas, bromélias e outras plantas. Publicou livros e diários de viagem. Fico imaginando a aventura que deve ter sido a última viagem dela a floresta feita em 1988, aos 79 anos de idade! Margaret sonhava em pintar a flor-do-luar, uma espécie de cacto que só floresce à noite de lua cheia na região do arquipélogo de Anavilhanas.


Margaret retornou ao rio Negro e depois de horas navegando numa canoa entre arbustos chegou a um remoto local onde estava a flor prestes a explodir. Ela ficou de vigília e a flor-da-lua se abriu lentamente para a pintora que documentava tudo à luz de lanterna. O trabalho só terminou às 3 da manhã, mas a artista continuou sua vigília até as 8 da manhã quando finalmente a flor se fechou totalmente e para sempre.


Essa expedição marcou a vida dela para sempre e ela retornaria à região outras 14 vezes para desenhar, pintar e coletar muitas espécies de plantas. Essas viagens eram feitas num pequeno barco, acompanhada apenas por guias da região e, de vez em quando, por um ou outro amigo. Mas em contraste com a sua aparência aparentemente delicada, seu kit de pinturas incluía um revolver 32.
Além de ter sido uma das primeiras pessoas a lutar contra a destruição das florestas brasileiras, depois que voltou a Inglaterra, Margaret Mee criou uma Fundação Botânica e oportunidades para que artistas e cientistas brasileiros pudessem se especializar em ilustração botânica em Londres. Ela morreu em novembro de 1988, em consequência de um acidente de automóvel. Em sua honra foi fundada a “Margaret Mee Amazon Trust”, organização para educação, pesquisa e conservação da flora amazonense.