segunda-feira, dezembro 12, 2011

PRÊMIO NOBEO DA PAZ VAI PARA AS MULHERES



A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a iemenita Tawakkol Karman, figura de liderança da "primavera árabe", receberam neste sábado, em Oslo, o prêmio Nobel da paz, concedido a elas por destacarem o papel das mulheres na resolução de conflitos.
"Vocês representam uma das forças motrizes mais importantes da mudança no mundo de hoje: a luta pelos direitos humanos em geral e a das mulheres pela igualdade e a paz, em particular", declarou o presidente do comitê Nobel, Thorbjoern Jagland, durante a entrega do prêmio.
Os nomes delas já havia sido anunciado pelo comitê do Nobel no dia 7 de outubro - uma concessão histórica - "por sua luta pacífica em favor da segurança das mulheres e de seus direitos de construir a paz".
Durante entrevista à imprensa, no Instituto Nobel, na sexta-feira, as laureadas prestaram homenagem a todas às mulheres que, segundo elas, não são apenas vítimas de conflitos, mas que também contribuíram de maneira decisiva para a sua solução.
"O tempo no qual as mulheres se apresentavam como vítimas chegou ao fim. Elas agora estão na liderança, na direção, não apenas de seus países, mas do mundo", declarou Tawakkol Karman.
Primeira mulher árabe a receber o Nobel da paz, Tawakkol Karman, uma jornalista de 32 anos, foi uma das forças do movimento que pede, desde o início do ano, a saída do presidente iemenita Ali Abdallah Saleh, no poder há 33 anos.
Reeleita no mês passado, após ter sido a primeira mulher democraticamente designada à chefia de um país africano, em 2005, Johnson tenta, quanto a ela, curar as feridas de um país que mostra, ainda, as cicatrizes de 14 anos de guerra civil (1989-2003) durante a qual 250.000 pessoas morreram.
Depois da reeleição, ela confiou à compatriota Leymah Gbowee, também premiada, o cuidado de conduzir uma iniciativa de reconciliação nacional.
Dedicada a causas sociais, e se tornando "uma guerreira da paz", Gbowee faz parte de um movimento pacífico de mulheres, que, com a ajuda de uma "greve do sexo", contribuiu para pôr fim à segunda guerra civil, em 2003.
O prêmio Nobel consiste numa medalha de ouro, acompanhada por um diploma e um cheque de 10 milhões de coroas suecas (cerca de um milhão de euros) que elas vão compartilhar.
Os Nobel de literatura, química, física, medicina e ciências econômicas também serão entregues neste sábado, em Estocolmo.
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Notícia recebida de:
Rita Andréa

Diretora Paradigma Consultoria
paradigmaconsultoria@yahoo.com.br

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Lançamento do livro A Lei Maria da Penha Em Cordel


O livro é de autoria de Tião Simpatia de Oliveira Jucá
Dados Técnicos ISBN: 978-85-6317-19-1
Ilustrações: Meg Banhos
Páginas: 20



Esse livro é mais uma iniciativa para informar as mulheres que são vítimas de violência no meio familiar em função de um sistema patriarcalista que vem imperando sempre, mas que hoje em dia conta com a Lei Maria da Penha para protege-las como também recebem o apoio de homens como o autor em tela.



Mulher Índia e Relações de Gênero



O racismo étnico contra povos indígenas foi um dos capítulos mais horripilante da história do nosso país, a exemplo de muitas outras nações, cuja população nativa era de etnia indígena e foram colonizadas pelos invasores europeus.
A inclemência aos direitos indígenas no Brasil têm se arrastado ao longo do tempo desde o descobrimento no ano de 1.500 quando quase foram totalmente dizimados pelo estrangeiro branco que aqui aportou, fazendo com que as nações nativas – de diversas etnias indígenas – sofressem toda forma de violação no que diz respeito aos seus Direitos Humanos e toda sorte de discriminação cultural, social e econômica.
Porém, foram – e são ainda – as mulheres índias quem mais sentiram na pele tal estigmatização. Isso tudo, por ser além de índia, mulher.
A mulher, particularmente, não só sofre as restrições no que diz respeito aos direitos à educação, saúde e participação igual no mercado de trabalho que recaem em geral sobre todo o povo indígena. Mas ,ainda são vítimas de violação, abuso, assédio e violência sexual de maior gravidade como o assassinato em si, não só pelo homem branco como pelos próprios índios por conta da desigualdade de gênero existente em todas as raças, etnias, classe social e nacionalidade.
Daí, ser possível asseverar, com toda certeza: quando se trata do universo populacional étnico de mulheres indígenas, a índia, certamente, é muito mais rechaçada na sua condição física e dignidade moral.
Felizmente, esse panorama vem sendo transformado no campo das relações desiguais de gênero, ao vermos a mulher de etnia indígena adquirindo consciência crítica, lutando pelos seus direitos e propondo ações afirmativas pela melhoria da sua qualidade de vida.
A maior prova dessa mudança estrutural e mental está configurada no 1º CONGRESSO NACIONAL DAS MULHERES INDÍGENAS 2012 que será no Memorial da América Latina em São Paulo - Brasil.

Como esse blog tem na Música Popular Brasileira a fonte das diversas temáticas, pois bem nos mostra o imaginário coletivo contemporâneo ao tempo em que a letra foi escrita.

Segue, então, logo abaixo, uma composição de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro, que bem nos mostra como a índia brasileira vem rompendo com as barreiras da servidão humana nas relações de gênero apesar de terem muitas lutas pela frente para adquirirem a cidadania plena.



Rainha Morena
Autorias:Maurício Tapajós / Paulo César Pinheiro
“Sou morena
A rainha morena da tribo de Iracema
Sou morena
Ando nua na selva encantada de Ipanema
Sou a índia brasileira
Tenho as pratas e os ouros das matas na bandeira
Bugigangas
Quero mesmo é as contas de vidros e as miçangas
Tenho tudo o que pedir
Segura xará que é isso aí
Voltei a falar a língua tupi
Na aldeia global que é isso aqui
Que vai do Oiapoque ao Chuí
Mesmo pobre de marré decí
Eu sou brasileira e to aí.

Sou morena
Já nasci mesmo pra ser escrava dos sistemas
Sou morena
Pouco a pouco, porém
Rebentei Minhas Algemas
Sou de Paz, mas Sou Guerreira
Devagar chego lá
Derrubando Essas Fronteiras
Tô de tanga
Mesmo assim já tô dando
O Meu Grito do Ipiranga
Quero tudo o que perdi
Eu Quero Escolher o Que Não Escolhi
Quero ser cacique guarani
Poder crer no meu pajé daquí
Ter Como Quiser Meu Bacuri
Mesmo pobre de marré decí
EU SOU BRASILEIRA E TÔ AÍ.”

sábado, novembro 26, 2011

Ministra Iriny revela que 530 mil mulheres denunciaram violência em 2011

Segundo a Central de Atendimento à Mulher, serviço da Secretaria de Políticas para as Mulheres, 530.542 ligações foram feitas para o nº. (180) informando vários tipos de violência contra a mulher, sofridas no ano em curso – 2011 – até o final do mês de outubro. Desse total geral acima mencionado, 35.891 foram denúncias de violência física; 14.015 relatos de violência psicológica; 6.369 comunicações de violência moral; 959 referências de violência patrimonial; 1.014 menções de violência sexual; 264 registros de cárcere privado; e 31 acusações de tráfico de mulheres.

A Secretaria de Políticas para as Mulheres anunciou ontem, (dia 25 de novembro) Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher a ampliação do serviço para brasileiras que vivem em Portugal, na Espanha e na Itália.

Outro dado relevante detectado nessa estatística: a maior parte das mulheres que ligam tem idade que varia entre 20 e 40 anos além de continuarem morando a mais de uma década com o agressor.

Como último informe, que acreditamos ser extremamente pernicioso do ponto de vista familiar e social, diz respeito a percentagem de 66% dos filh@s presenciam a violência enquanto 20% sofrem violência junto com a mãe.


Por conta desses dados alarmantes numa manifestação organizada pela Frente Feminista da USP, em frente à Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) na Cidade Universitária, nesta sexta-feira, dia 25/11/2011, jovens tiraram a blusa e ficaram nuas da cintura pra cima, em sinal de protesto e para participar da Marcha das Vadias, movimento que surgiu no Canadá inspirada na Slut Walk, após um policial haver sugerido às mulheres que para não serem vítimas de abuso sexual ou estupro, elas deveriam evitar vestir-se "como vadias".

sexta-feira, novembro 25, 2011

ELIS REGINA É A FAVOR DO ABORTO!

http://www.youtube.com/watch?v=uko5LKYeh1U&feature=share




"A MULHER TEM O DIREITO DE SER LIVRE PARA USAR O SEU CORPO O SISTEMA ESTA ESTABELECIDO E NÓS MULHERES SOMOS VITIMAS DELE. A MULHER É DONA DO SEU CORPO. A SOCIEDADE É CINICA CONDENA O ABORTO MAS FAZ".




Elis em entrevista a TV Gaúcha durante a turnê do Show Trem Azul em sua última visita a sua terra natal. 1981. Parte 00:03:28
Adicionado em 31/05/2007
10.106 exibições


Esse assunto recebi pelo meu e-mail, encaminhado por Anna Frank. Aproveito para o reproduzir aqui, só para mostrar como essa grande artista estava muito adiante do seu tempo.

quarta-feira, outubro 12, 2011

Violência de Gênero





Mensagem do (Ex) Secretário-Geral da ONU Kofi Annan, por ocasião do

Dia Internacional Para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.
Em 25 de Novembro de 2006
Fonte: Centro de Informação das Nações Unidas em Bruxelas – RUNIC

“A violência contra as mulheres causa enorme sofrimento, deixa marcas nas famílias, afetando as várias gerações, e empobrece as comunidades. Impede que as mulheres realizem as suas potencialidades, limita o crescimento econômico e compromete o desenvolvimento. No que se refere à violência contra as mulheres, não há sociedades civilizadas.”


VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, MORAL, SEXUAL E PSICOLÓGICA


Quando se fala em violência de gênero, o que vem logo a cabeça das pessoas?

É que esse tipo de violência trata-se apenas, de uma postura brutal, praticado pelo agressor, no ambiente intra-familiar contra a mulher, em circunstâncias as mais variadas e entendidas, tão somente, como restrita ao âmbito das relações domésticas.

Em geral, esse ato hostil começa pelos maus tratos verbais à mulher por parte do parceiro de cama e mesa. Logo depois, descamba para uma tapa, considerada por uma grande maioria de pessoas como de somenos gravidade. Bastam ouvir algumas letras musicais contemporâneas, inclusas no repertório rítmico de alguns axés baianos, forrós nordestino ou sambas e pagodes do sudeste para constatar como essas letras induzem a prática explícita da violência física. Causa espanto, porém, ouvi-las interpretadas insistentemente, pela voz de algumas cantoras famosas. Pensando bem só é o que se ouve em alto e bom som, diante de platéias entusiasmada, enquanto dançam freneticamente em show por esse Brasil afora. Em certas músicas, a repetição em uníssono de um determinado refrão em intervalos regulares, batendo insistentemente na mesma tecla, evidencia a intenção de atingir em cheio o inconsciente coletivo a exemplo de certos enunciados afirmativamente grotescos, como seja de uma determinada música baiana contemporânea de que “um tapinha não dói”.

Isso é a incitação escancarada e recorrente da violência como já cansamos de ouvir em ditos falaciosos do tipo “tapa de amor não dói”; “mulher apanha porque gosta. Divulgar esse tipo de músicas tendenciosas só vem a corroborar com as atitudes cotidianas tomadas por uma maioria de homens bem significativa, as quais vão de insultuosas a ofensivas, já que tais letras deixam a impressão de apoio ao agressor e por isso, faz com que a mulher vitimada, por receio de não ser apoiada pela opinião pública, se sinta muitas vezes, acuada perante a mensagem musical emitida através desse segmento artístico que, de tão alto poder de propagação pode, também, servir como agente de manipulação do imaginário popular.

Portanto, quando não houver reação a nível individual por parte da mulher há que haver algum mecanismo oficial legalmente constituído que possa intervir para coibir - desde o menor indício - a violência quando ela for legitimada por qualquer que seja o segmento da sociedade. É o caso das muitas composições atuais, que contam com uma ampla divulgação nos meios de comunicação, ainda que sejam extremamente misóginas. Dessa maneira vão servindo para disseminar o machismo através da arte e da mídia e ratificar o “poder” do homem de usar da sua superioridade física para atacar a mulher na intenção feri-la. Desse jeito, o tal tapinha que afirmam não doer, parte para a bofetada - uma pancada com mais força – e como desdobramento vai num crescendo contínuo chegando à violência torturante e sem freios, até chegar ao ato mais extremo: o assassinato que acontece todos os dias de forma alarmante por todo o país.

Porém, além desse tipo de ataque a integridade física da mulher, que acontece mais frequentemente, nos relacionamentos convencionais constituídos pela união conjugal, seja ela matrimonial - na forma da lei - ou consensual a violência contra a mulher também pode acontecer além do ambiente privado, ou seja, no espaço público atingindo mulheres de todas as classes sociais, raças/etnias, nível educacional, formação profissional e de todas as idades, desde a menina até a mulher idosa.

Evidentemente, há múltiplas ocorrências de violência contra a mulher, capazes de causar danos incomensuráveis. É o caso da intimidação moral impingindo às mulheres formas de conduta diferenciadas dos homens, também aquela que causa sofrimento psicológico causando constrangimento e sujeição perante situação moralmente desconfortável, além das ofensivas sexuais delineadas desde o assédio a pedofilia e estupro e a violência patrimonial, conforme está descrita na lei Maria da Penha seja resultante de toda e qualquer ação contra a mulher onde haja a intenção de retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens materiais dela pelos parceiros, e outros membros da família, (irmão, filho etc.) ao se apropriarem indevidamente de seus pertences pessoais ou instrumentos de ordem profissional no intuito de prejudica-las.

Com o aumento da longevidade as mulheres idosas tem sido as que mais sentem esse tipo de violência ao serem desfalcadas de seus recursos econômicos – pensão, herança ou aposentadoria e subtraídas dos seus valores, direitos.

Em análises anteriores, feitas nesse blog, já vimos letras de música mais antigas que induziam a violência física. Entretanto, o que nos deparamos nos dias de hoje é com uma profusão de letras cuja temática não só invista no ataque a integridade física da mulher, mas é enorme o número de composições provocativas abordando insistentemente a desvalorização da mulher com frases de baixo calão, agressões morais e cheias de metáforas comparando a mulher a animais e desqualificando-as na esfera da sexualidade.

De um tempo para cá, os conteúdos das letras vem passando por um processo de baixaria enorme quando se referem a moral, sexualidade, atitude e caráter da mulher. Corriqueiramente são indicadas de forma grosseira como devassas, ordinárias, de conduta libidinosa e toda sorte de insultos associados à agressão psicológica sugeridas como portadoras de perversões libidinosas entre outra série de difamações sórdidas ao defini-las e conceitua-las.

Esse panorama atual da música popular brasileira é tão constrangedor que começou a causar desconforto a uma parcela da população provocando ações reprovativas por parte das feministas, de representantes da classe política e de um segmento da própria mídia. Haja vista, recentemente, dois Projetos de Lei, de autoria da deputada estadual Luiza Maia (PT-BA) e do deputado Luciano Siqueira (PCdoB-PE), que proíbem o uso de recursos públicos para a contratação de artistas que em suas apresentações desvalorizem e incentivem a violência e a discriminação contra mulheres, negros e homossexuais, denigram a mulher ou suscitam a violência entre gêneros, contando inclusive, com o protesto da própria ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Política para as Mulheres que já se posicionava contra essas músicas desde quando era parlamentar.

Agora, pra finalizar esse texto, incluo aqui duas letras que foram gravadas pela primeira vez em meados do século 20 e traz uma análise muito atual de como a violência contra a mulher seja ela física, sexual, psicológica ou patrimonial pode levá-las a autopunição chegando ao suicídio como atitude extrema. Nesse caso, numa música a letra expõe o drama de uma jovem porta-bandeira ao dar cabo à própria vida, da maneira mais trágica possível. Tudo causado pela violência psicológica moral sofrida quando se vê na eminência de ser mãe solteira:




Mãe Solteira

Autoria: Wilson Batista / J. de Castro

Ano: 1954

Interpretação: Roberto Silva

Hoje não tem ensaio não
Na escola de samba
O morro está triste
E o pandeiro calado
Maria da Penha
A porta-bandeira
Ateou fogo às vestes
Por causa do namorado

Hoje não tem ensaio não...

O seu desespero
Foi por causa de um véu
Dizem que essas Marias
Não tem entrada no céu
Parecia uma tocha humana
Rolando pela ribanceira
A pobre infeliz
Teve vergonha de ser mãe solteira.

A outra música foi selecionada para exemplificar a violência também auto infligida, pela própria mulher, identificada por manter uma união formal com o marido, exercendo a função de “dona de casa”, com a vida restrita apenas ao ambiente do lar, onde pelo que a notícia no jornal pressupõe, impera a desarmonia, provavelmente, por conta de toda sorte de maus tratos sistemáticos ocorridos na relação doméstica.

A freqüência da violência doméstica faz com que a baixa auto-estima da mulher se solidifique em desgosto pela vida amargurada que leva até que chega um dia que depois de suportar tanto padecimento em completa resignação, amedrontada e em total desalento, sem ao menos vislumbrar qualquer saída possível a pressão explode na tentativa de suicídio.

O interessante é ver focalizado no relato do noticiário jornalístico a reprodução exata desse tipo de ato tomado por mulheres em momentos de desespero como se pode bem observar nessa letra:

Notícia de Jornal

Autoria: Luís Reis / Haroldo Barbosa

Tentou contra a existência

No humilde barracão

Joana de tal

Por causa de um tal João

Depois de medicada

Retirou-se pro seu lar

a notícia carece de exatidão.

O lar não mais existe

Ninguém volta ao que acabou

Joana é mais

Uma mulata triste que errou

Errou na dose

Errou no amor

Joana errou de João

Ninguém notou

Ninguém morou

Na dor que era o seu mal

A dor da gente não sai no jornal.


quarta-feira, outubro 05, 2011

Artigo Sobre a Campanha da HOPE





TENDÊNCIAS/DEBATES


Bündchen também discrimina os homens

FAUSTO RODRIGUES DE LIMA

Para a campanha referida, o marido ideal precisa ser o provedor; caso contrário, não pode ter uma mulher linda e disponível para o sexo


Para gastar todo o dinheiro do marido e conseguir sua compreensão, a mulher brasileira precisa lhe conceder sexo. O ensinamento de uma campanha da lingerie Hope, protagonizada por Gisele Bündchen, causou justa indignação a ponto de a Secretaria de Políticas para as Mulheres pedir sua suspensão.
Essa e outras manifestações sexistas escamoteiam faceta pouca explorada: o homem também é discriminado. Ora, para a campanha referida, o marido ideal precisa ser o provedor; caso contrário, não pode ter uma mulher linda e disponível para o sexo. Como um cão no cio, necessita de sexo a todo momento e a todo custo. Não deve se importar com a satisfação da parceira; basta que ela finja prazer.
Se analisarmos comerciais dirigidos aos homens, veremos que, nessas peças, eles são tratados como crianças abobalhadas. Os de cerveja os perfilam como tipos pouco inteligentes, fazendo (e rindo de) piadas idiotas, e com um só objetivo na vida: sexo. Um recente comercial da Volkswagen mostra um pai com vergonha do filho pois o menino, além de não surfar ou tocar guitarra, ainda não "pegou" uma garota.
Como todo projeto de dominação e preconceito, a discriminação de gênero, embora baseada numa suposta inferioridade feminina, atinge a todos, porque cria regras "naturais" para o comportamento dessa ou daquela pessoa, baseando-se apenas em seu sexo. Adeus, individualidade e diversidade.
No mundo que se convencionou chamar masculino, não há lugar para poesia, para emoções. Sensibilidade é uma capacidade indesejável, ligada a tudo o que é considerado inferior, ou seja, ao feminino.
A educação dirigida aos meninos é completamente diferenciada. Bonecas são brinquedos educativos para as futuras mamães, mas causam horror se manipuladas por meninos. O "instinto materno" é aprendido desde a infância, mas não se ensina o paterno (não à toa, se considera tão natural as mulheres ficarem com os filhos numa separação).
Homem não chora, é autossuficiente, não demonstra fragilidade e não leva desaforo pra casa. Se ele se irrita, agride pessoas, deve ser compreendido, porque, afinal, é apenas um… homem, infantilizado pela família e pela sociedade. Enquanto mulheres dividem com outras medos e frustrações, o homem se fecha. Do ambiente familiar, repleto de emocionalidades, resta a ele fugir. O bar e o álcool são o refúgio viril que a sociedade lhe dá.
É preciso rever certos conceitos. Isso passa pelos meios de comunicação de massa, que reforçam estereótipos e criam outros, à guisa de fazer "piadas inocentes".
Nós, homens do século 21, somos seres pensantes. Não queremos prover ninguém, almejamos unir esforços. Se por acaso nossa renda for insuficiente ou nula, que nos respeitem. Gostamos, sim, de sexo, mas não pensamos nisso 24 horas por dia. Nos interessa o futebol mas também o balé, a música, a arte, a poesia. E choramos, sim.
Por isso, pedimos ao Conar que suspenda a propaganda da Hope e outras ridículas, não só por ofenderem nossas mães, filhas e esposas, mas por nos agredirem profundamente enquanto homens.

FAUSTO RODRIGUES DE LIMA é promotor de Justiça do Distrito Federal e coautor do livro "Violência Doméstica - A Intervenção Criminal e Multidisciplinar"

Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do jornal. Sua publicação obedece ao propósito de estimular o debate dos problemas brasileiros e mundiais e de refletir as diversas tendências do pensamento contemporâneo.

debates@uol.com.br

Folha de S. Paulo, Opinião, 5/10/2011

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0510201108.htm

Enviado por Tamara Amoroso Gonçalves para: redemulheremidia

segunda-feira, outubro 03, 2011

Comercial Gisele Bundchen

Recebi esse artigo da minha amiga Sil Viana Torres postado no www.futepoca.com.br

O machismo nosso de cada dia ou Gisele Amélia Bündchen



Hoje a comunidade virtual brasileira está fervilhando com o debate sobre a legalização do aborto. O assunto começou por conta da Campanha 28 de Setembro pela Despenalização e Legalização do Aborto na América Latina e no Caribe, que inspirou posts em muitos blogs, feministas ou não.


Sem muito o que acrescentar depois de textos tão completos (exemplos aqui e aqui), vou falar de outro assunto que afeta as mulheres. Pipocaram aqui e ali algumas discussões sobre o comercial estrelado por Gisele Bündchen, de uma marca de lingerie. Na peça, a modelo "ensina" como as mulheres devem comunicar más notícias para seus maridos/namorados. Falar que bateu o carro ou que estourou o limite do cartão de crédito (oi?) vestida não dá certo. A pedida é mostrar o corpão na hora de comunicar ao macho provedor que você, mulher, não se comportou como ele gostaria.

Sério mesmo?

O comercial tem tantos problemas conceituais que é até difícil falar de tudo. Mas vou tentar mesmo assim. Em primeiro lugar, é sabido que há anos existem mulheres trabalhando. Pode parecer incrível para alguns, mas mulheres saem de casa todo dia, vão ao trabalho, ralam bastante e ganham um salário (menor que o dos homens que cumprem as mesmas funções) para pagar as contas. A ideia de que mulheres devem explicar seus gastos para o homem da casa é muito, muito velha.

Vou me contradizer nesse momento e dizer que, apesar de a ideia da frase anterior ser velha, a prática de homens que acham que podem cobrar de suas esposas (ou até filhas) que lhes entregue o salário ainda existe. Sim, homens acham que devem controlar o orçamento doméstico para que a mulher não gaste demais. Não importa que as mulheres sejam mais responsáveis com dinheiro, como mostra a opção dos programas sociais de ter como titular do benefício a mulher e não o homem. Essa realidade faz com que a propaganda seja ainda mais ofensiva.

Outra questão é o uso do corpo como passaporte para se safar de situações difíceis (considerando o que já foi dito antes, que é um absurdo falar que bateu o carro ser uma situação difícil). Não quer criar problema? É só oferecer sexo e tudo bem. Mas veja bem, se você não for linda, alta, magra e loira não adianta, porque, afinal, quem é que quer uma mulher que não seja perfeita fisicamente? (e sim, indo um pouco além, sexo, para as mulheres, serve só para agradar os homens. Mulher tendo prazer? Isso é coisa do demo!)

E, num exercício de imaginação, vamos continuar a cena em que a notícia é dada quando a modelo está vestida. Se o filme sugere que o melhor é fazer isso pelada, é porque algo aconteceria se ela estivesse com roupas (ou fosse baixinha, gordinha e morena). O homem poderia ficar chateado, dar uma bronca e, quem sabe, até gritar com a pobre acidentada. Na vida real, isso acontece, o que já é bizarro, mas acontece mais, e pior. Acontecem agressões. E não me venham dizer que isso não é motivo para que agressões aconteçam, que isso só na minha cabeça de feminista que não tem mais o que fazer além de ter inveja da Gisele, já que sou feia, peluda, lésbica e mal comida (sim, são esses os argumentos de algumas pessoas). Qualquer motivo pode ser estopim de violência doméstica, basta ser desagradável ao macho provedor.

E quando você acha que não pode piorar, lê um texto, escrito por uma mulher, defendendo a propaganda com unhas e dentes.

Defender a propaganda, vá lá. Mas duas coisas me irritaram. A primeira foi o tom de desprezo pela opinião contrária. A segunda, a crítica à ação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que, depois de receber reclamações, resolveu pedir a suspensão da propaganda. Afinal, uma Secretaria paga com o "nosso dinheiro" deveria se meter em assuntos mais importantes.

Calma lá, cara pálida. Quem é você para decidir, sozinha, o que é importante para as mulheres? Então é assim: se você, que tem um blog no Estadão, acha que está tudo bem com a peça, então a Secretaria não deve se manifestar? Afinal, você trabalha no Estadão, tem voz, e por isso deve ser muito melhor que o resto das mulheres, certo? As mulheres que reclamaram para o órgão têm mais é que assistir a esse machismo caladas. Ah, faça-me o favor.

Dizer que é desperdício de dinheiro público também é uma piada. Quantos reais será que foram gastos com o pedido de suspensão e com a nota de repúdio? Uns R$ 10? Se o pessoal acha muito, eu reembolso a Secretaria, sem problemas.

Acho também muito curioso que uma pessoa que escreva sobre propaganda ignore a força de propagação de mensagens que esse tipo de mídia tem. Bom, na verdade é óbvio que a autora do texto acredita na força da publicidade, não fosse assim não escreveria sobre o tema nem seria paga para ter um blog sobre ele. Mas quando convém, a propaganda passa a ser apenas uma atividade inocente.

Eu tenho muito orgulho da atitude da Secretaria de ter passado por cima do óbvio e criticado a propaganda. O fato de não ser a primeira peça publicitária sexista não tira o mérito da ação. Espero que tenha êxito e faça com que nossos publicitários pensem um pouco mais na hora de fazer piadas com estereótipos.

Bom, é isso que eu gostaria que acontecesse, mas não tenho muita esperança, já que nossos criativos criadores sempre acham um jeito de burlar certas proibições. É só ver as propagandas de cerveja, que podem até não ter mais mulheres peladas, mas continuam machistas em sua maioria. Parece que, para algumas pessoas, é difícil entender que o que importa é a essência de uma regra, não as letras miúdas.

Os argumentos reaças vão ficando piores nos comentários depois do texto. É triste, mas sempre acho esse tipo de leitura um aprendizado. Porque costuma ser assim: quando você acha que não dá para piorar...

PS: Não vou colocar a propaganda aqui, me recuso. Todo mundo já viu mesmo...

terça-feira, setembro 20, 2011

Mulher e Mídia

Mulher nos Meios de Comunicação

By Rachel Moreno,


Exposição do corpo feminino de forma acentuada, mulheres mostradas apenas como frágeis, doces e românticas ou como simples objeto de desejo masculino. Esses são exemplos de situações sexistas observadas em alguns anúncios publicitários. O tema foi lembrado esta semana por organizações feministas por ocasião do Dia Internacional da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação – 14 de setembro.


Feministas denunciam publicidade sexista em data comemorativa


As cervejarias são uma das mais denunciadas por publicidade sexista.


Em um documento publicado no sítio da Federação de Mulheres Progressistas, as feministas chamam a atenção para propagandas em que as mulheres aparecem como público exclusivo, mesmo que o produto seja para uso masculino e feminino. Outro caso de anúncio sexista é aquele em que a mulher é invisível, ou seja, a propaganda utiliza apenas o masculino para se referir aos dois gêneros.


Leia também: EBC e ONU Mulheres comemoram 30 anos do programa Viva Maria

Para elas, também são exemplos típicos de anúncios sexistas aqueles em que as mulheres são retratadas como dependentes e sustentadas por um homem; abordadas somente como mães, esposas e donas de casa; representadas como femininas, doces e carinhosas ou, no extremo oposto, como chatas, invejosas, mandonas e fofoqueiras, reforçando, dessa forma, estereótipos; valorizadas apenas pela beleza física; ou mostradas em profissões ou cargos inferiores aos dos homens.

Para evitar situações desse tipo, a Federação sugere que as agências de propaganda criem manuais de estilo com perspectiva de gênero e adote ações como não utilizar o masculino para englobar os dois gêneros, utilizar termos comuns para o masculino e o feminino, evitar a subordinação do gênero feminino e o uso exclusivo do masculino para se referir a determinados cargos, principalmente quando desempenhados por mulheres, e substituir a palavra escrita em um gênero pelo oposto para saber se a frase é ofensiva para algum dos dois.

O Dia Internacional da Imagem da Mulher nos Meios de Comunicação foi celebrado na quarta-feira (14) em várias partes do mundo. A data foi instituída durante do 5º Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1990, em San Bernardo, Argentina.

A escolha do dia foi para homenagear o programa Viva Maria, que entrou no ar pela Rádio Nacional de Brasília (Brasil) no dia 14 de setembro de 1981. Comandado pela radialista Mara Régia di Perna, o programa discutia questões feministas e abriu espaço para o movimento de mulheres.

Dentre as lutas feministas visibilizadas pelo programa estavam a criação da primeira delegacia de Atendimento da Mulher de Brasília e o incentivo à amamentação materna. Viva Maria permaneceu no ar até maio de 1990, quando a radialista Mara Régia foi demitida por Fernando Collor de Mello, então presidente do Brasil, que a considerava como uma "liderança negativa”.

Esta notícia foi retirada do Observatório da Mulher observatóriodamulher.org.br

Boletim Eletrônico 38

quinta-feira, setembro 15, 2011

BÁRBARA DE ALENCAR E A INSURREIÇÃO

No dia 20 Setembro 2011 -Terça-feira - acontecerá a cerimônia de abertura do Seminário CARIRI CANGAÇO que será no Teatro Municipal Salviana Arraes - CRATO-CE às 19:30 H

A Conferência de abertura homenageará a figura simbólica de uma mulher sertaneja de fibra que habitou aquelas paragens e deixou um grande legado para as suas conterrâneas
A palestra se intitula:
BÁRBARA DE ALENCAR E A INSURREIÇÃO
Com a palestrante, Professora Salete Libório



5 Primavera dos Museus - "MULHERES MUSEUS E MEMÓRIA"




Nesta quarta-feira (14), (Ontem -"grifo meu que só fiquei sabendo hoje - quinta-feira dia 15" )às 19h, o Museu de Arte Popular – MAP, vinculado à Fundação de Cultura Cidade do Recife, realiza mais uma rodada de conversas sobre literatura de cordel, dentro da série Diálogos. Desta vez, o mote do debate do projeto Teia de Cordéis é a trajetória das mulheres dentro do contexto da poesia popular, muito marcado pela sociedade patriarcal e machista. O tema ainda dialoga com a 5º Primavera dos Museus, que este ano debaterá “Mulheres, Museus e Memórias”. Com o título Mulheres em Cantos e Versos, o bate-papo acontece no Centro Cultural dos Correios.

O encontro tem como convidadas a pesquisadora doutora em História, Ângela Grillo (UFRPE) e as cordelistas Susana Morais e Mariane Bigio, integrantes do grupo Vozes Femininas. As debatedoras irão abordar a trajetória das mulheres dentro da produção cordelista nacional e as estratégias adotadas para driblar a invisibilidade social, diante da hegemonia masculina na construção de representações sobre o gênero feminino e a dificuldade de acesso das mulheres ao consumo e a produção literária.


Serviço:
Diálogos IV… - Tema: Mulheres em Cantos e Versos, com Ângela Grillo, Susana Morais e Mariane Bigio
14 de setembro (quarta-feira), às 19h
Centro Cultural dos Correios: Av. Marquês de Olinda, 262, Bairro do Recife
Informações: 81 3355-3110

BREVE PERFIL DAS PARTICIPANTES:

Susana Morais | Poeta cordelista, oficineira de poesia popular, recitadora. Graduada em História pela Universidade de Pernambuco. Integrante e uma das fundadoras da Unicordel – União dos Cordelistas de Pernambuco. Integrante do grupo Vozes Femininas, composto por Cida Pedrosa, Mariane Bigio e Silvana Menezes, que se apresenta de forma profissional em vários eventos no Recife e outras cidades de Pernambuco. É autora dos cordéis “Presença Feminina na vida e obra do Rei do Baião”, “Sombras do Cangaço ou A Versão de Maria Bonita”, entre outros.

Mariane Bigio | Formada em Comunicação Social, com habilitação em Rádio e TV na Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Locutora, repórter, produtora, montadora e diretora, poeta e declamadora no grupo Vozes Femininas. Membro da UNICORDEL (União dos Cordelistas de Pernambuco). Em 2009, dirigiu e montou o videopoema experimental Corpo Urb que trata sobre os conflitos interiores de uma mulher angustiada frente a sua “urbe” caotizada.

Angela Grillo | Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense e École des Hautes Études em Sciences Sociales em Paris, França. Professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco atuando na Graduação, Especialização e no Mestrado de História. Pesquisadora na área de História Cultural, História das Mulheres, Cultura Popular e Literatura de Cordel. É autora de trabalhos como “A Arte do Povo: histórias na literatura do cordel (1900/1940)”, “Evas ou Marias? As mulheres na literatura de cordel: preconceitos e estereótipos”, entre outros.

Notícia Retirada Da Redação do Site do Deputado Luciano Siqueira.

quarta-feira, setembro 14, 2011

Onde encontrar o livro: A Musa Sem Máscara


Como muitas pessoas tem me perguntado onde encontrar o livro "A musa sem máscara" fiz uma breve pesquisa na internet que repasso aqui como informação. Tem outros sites anunciando o a existência de alguns exemplares para vender, caso os que aqui informo não possua mais o livro.




http://www.record.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=17755

MUSA SEM MÁSCARA,A
Autor: Maria Aurea Santa Cruz
ISBN: 8585363533
Gênero: Artes
Editora: Rosa dos Tempos
Preço: R$ 24,90

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MUSA SEM MASCARA,A

Autor: CRUZ,MARIA AUREA SANTA
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112 pág.
1ª Edição - 1992

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A Musa sem Máscara. A Imagem da Mulher na Música Popular Brasileira

Maria Áurea Santa Cruz

Editora: Rosa dos Tempos
Ano: 1992
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Páginas: 111
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editora: Rosa dos Tempos
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Sinopse

O trabalho da Autora esclarece, faz acontecer, o verdadeiro papel da mulher brasileira na atual musica popular. Esta constatação tem um marco na musica "Maria, Maria", de Milton Nascimento, e a partir daí, aontece uma explosão de posibilidades da presença incentivada e realizada pela mulher na música popular brasileira





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terça-feira, agosto 30, 2011

SEMINÁRIO NACIONAL JOVENS FEMINISTAS

Com o apoio institucional da ONU Mulheres e parcerias com a Zulu Nation Brasil, Associação Hip Hop Mulher e Conselho da comunidade negra, o grupo Jovens Feministas de São Paulo realizou de 24 a 27 de Agosto de 2011 na cidade de São Paulo o I Seminário Nacional de Jovens Feministas. O evento reuniu cerca de 30 mulheres jovens de todas as macro-regiões do país, além de convidadas e parceiras do movimento de jovens feministas, a exemplo da deputada federal Leci Brandão que falou do seu lugar de parlamentar sobre a importância e o reconhecimento histórico das mulheres jovens para o movimento feminista do Brasil e Susana Martinez, representanteda ONU Mulheres Cone Sul, antes UNIFEM, que desde o início do levante jovem feminista tem apoiado ações e pautas das mulheres jovens do Brasil.

O seminário marcou um momento de renovação para o movimento de jovens feministas do país, além de ter sido um forte instrumento de mobilização e acordo das pautas das mulheres jovens para as conferências de políticas públicas que irão ocorrer ao longo deste ano no Brasil.

Com uma vasta programação, o seminário ainda discutiu formas de utilização de ferramentas de comunicação para a propagação feminista, experiências positivas na realização de projetos sociais de e para jovens, elaboração de projetos, incidência e empoderamento das jovens mulheres feministas, além de um diálogo intergeracional onde feministas adultas e jovens puderam discutir sobre a diversidade do feminismo no Brasil, contaram suas histórias e unificaram suas demandas e reflexões afim da propagação de suas lutas e ações.

Na ocasião, também foram lançadas as campanhas nacionais, Jovens Feministas pelos Direitos Sexuais e Reprodutivos idealizada pela Articulação Brasileira de Jovens Feministas e Educação em Sexualidade: desafios para uma política pública apresentada pelo Instituto Ecos de São Paulo.

Para saber mais sobre o I Seminário Nacional de Jovens Feministas, conferir fotos e outras informações sobre o evento, acesse o blog Diálogo Jovem (http://dialogoj.wordpress.com), Jovens Feministas de São Paulo (http://jovensfeministasdesp.blogspot.com/), http://www.flickr.com/photos/abjf ou entre na página do facebook das Jovens Feministas de São Paulo.

Por Camila Galdino - (PB)