segunda-feira, novembro 25, 2019

Bilbao contra a violência de gênero

Bilbao se planta contra la violencia de género
Quase 20.000 pessoas se manifestam contra a violência machista nas ruas da capital bizkaina

Pipi Calzaslargas enseñó más de feminismo que todas las princesas Disney juntas

A história de uma menina muito independente e autônoma foi censurada na Espanha durante o franquismo por considerar a pequena demasiadamente impertinente e “antipedagógica”. Agora, se reedita em um mundo novo. 


Pippi Calzaslargas nació en 1945 de la mano de la escritora sueca Astrid Lindgreen. Ahora la editorial Blackie Books publica el libro trayendo a nuestros días las historias de la niña con las trenzas más famosas. Fue Lindgren -quizás sin saberlo- la que parió uno de los iconos feministas más importantes de todos los tiempos. Ella fue el ejemplo de independencia y soberanía. Ella se encargó de pulverizar el machismo.
Esta niña surgió en un período convulso de la historia. Las hazañas de la benjamina llegaron al mundo topándose con las mentes más retrógradas de la época: el libro fue censurado en varios países, incluído España, por considerar a la pequeña demasiado impertinente, “antipedagógica”. No fue hasta 1975 que Pippi consiguió abrirse paso entre librerías y televisiones de millones de hogares por todo el mundo, incluída también la península ibérica.

segunda-feira, novembro 04, 2019

10 histórias de cordel baseadas nas grandes mulheres negras da história do Brasil

“Talvez você nunca tenha conhecido a trajetória de sequer uma mulher negra na história do Brasil, não é? Mesmo na escola, nas aulas sobre o período da colonização e da escravidão, é provável que você não tenha lido ou ouvido falar sobre nenhuma líder quilombola, nem mesmo sobre líderes que foram tão importantes para comunidades enormes.
Essa ausência de conhecimento é um problema profundo no Brasil. Infelizmente, na escola não temos acesso a nomes como o de Tereza de Benguela, por exemplo, que recentemente se tornou símbolo nacional, quando o dia 25 de Julho foi oficializado como o Dia de Tereza de Benguela. Ainda assim, há grandes chances de que essa seja a primeira vez em que esse nome lhe salta aos olhos.
Para conhecer as histórias de luta dessas mulheres, é preciso mergulhar em uma pesquisa pessoal, que antes de tudo precisa ser instigada. Mas se as escolas e Universidades nem mesmo mencionam a existência de mulheres negras que concretizaram grandes feitos no Brasil, como a curiosidade das pessoas será despertada?”
Foi partindo desta ideia de que é preciso dar a volta e recolocar essas mulheres na história que Jarid Arraes resolveu escrever histórias biográficas de Cordel sobre 10 grandes mulheres negras da história do Brasil. Segundo publicação do próprio no site da Ceet – Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desiguldades, ele resolveu lançar essas histórias que “contam as trajetórias e conquistas”, pois assim, “em sala de aula ou passando de mão em mão, a Literatura de Cordel pode servir como um rico material para que essas histórias sejam repassadas e discutidas.
A ideia é inovadora e espetacular: somente com informação poderemos ter mais lados de nossas história e, principalmente, conhecer mais daquilo que nos formos. Nesses cordéis, segundo Jarid, “é possível conhecer Zeferina, líder do quilombo de Urubu, Anastácia, uma escrava que até hoje é cultuada como santa, Maria Felipa, que foi líder nas batalhas pela independência da Bahia, e Antonieta de Barros, a primeira deputada negra do Brasil.” Assim, “passo a passo, grandes injustiças históricas podem ser eliminadas, trazendo à tona a memória de guerreiras e mulheres negras brilhantes que foram de enorme importância para o Brasil.”, afirma ele.
Para começar, leia no Questão de Gênero o cordel que conta a história de Tereza de Benguela, disponível gratuitamente.
Conheça todos os cordéis biográficos em www.jaridarraes.com/cordel