quinta-feira, julho 25, 2019

Em 2012, cidades do Paraná já habilitavam benzedeiras como agentes de saúde pública


Desde fevereiro de 2012 vigora em São João do Triunfo (PR) uma lei que reconhece as benzedeiras, rezadeiras, curandeiras e costureiras de rendiduras (dores musculares) como agentes de saúde pública. Na prática, a cidade legalizou o acesso e manipulação de ervas medicinais por essas “profissionais”, de modo a facilitar o atendimento delas à população. 


A cidade tem 14 mil habitantes e fica a 106 km de Curitiba. Ela seguiu o exemplo de Rebouças, município também do Paraná com igual número de habitantes. Lá, as atividades das benzedeiras se encontram legalizadas desde 2009. 



A ONG Masa (Movimento Aprendizes da Sabedoria) cadastrou em Triunfo 161 benzedeiras e em Rebouças, 133. 



A ONG, acredita que essas leis ajudam a combater o preconceito contra as benzedeiras. “Existem leis semelhantes que reconhecem a atividade das parteiras, mas as leis das benzedeiras são inéditas”, disse. 



Tem porém,  profissionais  da área médica  que atestam que existir de forma geral,  respeito da classe a esse tipo de práticas, mas tb temem que a procura por uma benzedeira venha substituir ou retardar o tratamento médico, o que poderá ser fatal para alguns pacientes e dizem que“a segurança cientifica não pode ser deixada de lado” e que o paciente não pode substituir a curandeira pelo médico.

Eva Pinto Rebello, a curandeira Evinha
Eva Pinto Rebello (foto acima), benzedeira 75 anos

A dona Evinha, é uma das benzedeiras de Triunfo. Em sua casa ela tem um pequeno altar onde faz as orações com um rosário e galho de arruda. No quintal, tem 16 tipos de ervas. “Eu dou um ramo para a pessoa que precisa e ensino como fazer o remédio”, disse.



Evinha afirmou que, com a ajuda do toque de suas mãos, já curou centenas de crianças e adultos das mais variadas doenças. 

Mulher negra - Homenagem dia 25 de Julho

25 de Julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

O dia 25 de julho foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A data foi definida no último dia do 1º Encontro de Mulheres afro-latino-americanas e afro-caribenhas, 25 de julho de 1992, em Santo Domingo, República Dominicana, quando foi criada a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e afro-caribenhas. Inspirada nesta data foi sancionada, pela presidenta Dilma Rousseff, a Lei nº 12.987/2014, que instituiu o dia 25 de Julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.