sábado, março 21, 2009

Eliane de Grammont. Um marco decisivo no combate a violência contra a mulher

Atenção para a letra seguinte
(e comente)
Amélia de você
Lançada– 1977 / 1978
Elena de Grammont / Eliane de Grammont
Samba-canção
Intérpretes que gravaram em 1978: Ângela Maria e tb, Edith Veiga

Tentei mudar você
Não consegui e desisti porque
Você não tem mais jeito
Cansei de ser Amélia santa e boa
Que esquece que perdoa
Seus defeitos
A vida com você é uma loucura
Me deprime e me satura
Ser Amélia já era
Tentei mudar você
Não consegui não deu
Quem deve então mudar sou eu
Mas acontece que eu choro eu falo
Anoitece e eu me calo
Pra pensar só em você, cheia de amor
Seus erros, seus defeitos já não importam
Não tiro os olhos da porta
Para ver você entrar e me beijar
E toda encolhidinha nos seus braços
Não escondo e nem disfarço
Toda minha emoção
Tentei mudar você não consegui porque
Nasci para ser Amélia de você
Nasci para ser Amélia de você.


O que aconteceu com Eliane de Grammont?




Eliane de Grammont, autora da música e letra acima, feita em parceria com a irmã, (cabe aqui uma correção: ver abaixo, solicitação de Adriana de Grammont que corrige o dado pesquisado por mim sobre a parceria da música como sendo com uma irmã da Eline. Pelo informe recebido, a parceira Helena de Grammont, na música acima citada, é na verdade, mãe da vítima) apesar das informações que além de compositora era cantora na década de 70. Em 30 de março de 1981, ela foi assassinada covardemente, quando se apresentava no palco de uma casa de show na capital paulista. O autor dos disparos, Lindomar Castilho, ex-marido da vítima – também cantor e compositor de boleros – e um dos maiores vendedores de discos do Brasil nos anos 70, foi, inclusive, consagrado em 1977, como campeão de vendas no México e na Califórnia.
Por essa época, ela o conheceu, começaram a namorar e, em 1979 casaram. O matrimônio a fez abandonar a carreira profissional para se dedicar unicamente ao lar e cuidar da filha, fruto da união dos dois. Mas, o casamento não durou muito tempo. Eliane, aos 26 anos pediu a separação, o que Lindomar não aceitou de bom grado, levantando suspeitas de que ela o estava traindo, deixando-o, por ter um envolvimento extraconjugal com Carlos Randall, primo do cantor, o qual passara a acompanhá-la ao violão na medida em que ela voltou a fazer shows.
Três meses depois de separada, quando cantava no bar Belle Epoque, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, Eliane levou cinco tiros pelas costas chegando uma bala, ainda a ferir também o violonista Randhal. Lindomar foi preso em flagrante. Nos autos do processo ficou comprovado a premeditação de forma covarde e bárbara, pois o homicida antes de ir até a casa de show aonde a ex-mulher se apresentava, havia comprado um revólver calibre 38 e balas do tipo "dundum", que ao perfurar a vítima explodem dentro do corpo causando lesões intensas e irremediáveis.

A Repercussão do Homicídio

O crime gerou de imediato, grande comoção na sociedade paulistana onde, Eliane, voltando à ativa tinha grande receptividade do seu público, sendo muito admirada como cantora, prenunciando uma carreira promissora pela frente.
Esse homicídio cruel, com requintes de perversidade, tornou-se um caso emblemático em função da decisiva manifestação organizada pelo movimento feminista, mobilizado durante todo o julgamento, a fim de não deixar a impunidade mais uma vez prevalecer.
Acontece que, até aquela época, assassinatos da mulher por maridos ou companheiros eram considerados pela lei penal “crime de ação privada” e nas decisões judiciais o procedimento comum da defensoria do réu era alegar “legítima defesa da honra”. Mas esse artifício processual, aqui no Brasil, já não colava mais como antes, quando era aceito como o maior atenuante pelo júri na soltura do acusado. Isso, graças à pressão dos grupos de mulheres – que se disseminavam pelas cidades brasileiras. Então, a defesa do cantor tentou outros meios de amenizar-lhe a culpa, resvalando para o “delito de ordem passional” que mediava a infidelidade conjugal como sendo argumento principal. Alegou o ciúme como motivo propulsor da "privação de sentidos" do réu na ocasião exata do crime. Porém, o empenho coletivo das mulheres já engajadas na luta feministas, combatendo veementemente a violência contra a mulher, transformou-se em um marco na história jurídica brasileira ao condenar por homicídio doloso o cantor a 12 anos de prisão por meio de um júri popular, no dia 23 de agosto de 1984. Apesar disso tudo, Lindomar Castilho ficou preso somente, até 1988, quando obteve liberdade condicional.


Segunda Onda do Feminismo – Um divisor de águas


Contribuiu para essa mudança de mentalidade a “segunda onda do feminismo”, formada em meados de 60 nos Estados Unidos e Europa, passando ininterruptamente a acumular mais conquistas do que derrotas até que na década de 70, inicia de vez o processo organizativo das mulheres por quase o mundo inteiro. No cenário nacional, a exemplo de outros países, o novo feminismo começa com os grupos de reflexão (poucos, porém polêmicos e combativos). Segue daí por diante, uma trajetória ascendente de enfrentamento em defesa de direitos e autonomia plena da mulher. O movimento feminista deu uma guinada total na vida das mulheres estimulando a criação de ONGs Feministas, Associações Comunitárias de Defesa da Mulher, Fórum de Mulheres, Delegacias da Mulher, Coordenadorias e Conselhos Estaduais e Municipais dos Direitos da Mulher e Casas Abrigo das vitimas de violência em eminente perigo de morte.

Não pule fora desta luta,
Diga não a violência contra a mulher 
Vale aqui uma ressalva: a semente que germinou tudo o que agora existe e o mais que, ainda está por vir, para melhorar a qualidade de vida das mulheres e proteger seus direitos fundamentais, começaram com as campanhas que as mulheres empreenderam exigindo que a justiça fosse feita a todo custo, a começar pelo julgamento do crime contra Eliane e continuando, até então, em processo contínuo por tantas outras mulheres assassinadas, agredidas e violentadas e que deram visibilidade maior às ações e manifestações dos grupos feministas. 
Conquista do Movimento de Mulheres, Afinal Legalizada


Pra melhor esclarecer sobre a denominação de Maria da Penha dada à Lei n°11.340/06, promulgada em 7 de agosto de 2006, é bom saber quem é essa mulher.
Pois bem, a biofarmacêutica Maria da Penha é uma sobrevivente do morticínio tragíco e descomunal de mulheres – último estágio da violência conjugal. Foi agredida durante anos pelo então marido, Marco Antonio Herredia, que não satisfeito com as ofensivas atentou contra a vida dela por duas vezes. Em 1983, ele desfechou contra Maria da Penha um tiro nas costas deixando-a paraplégica.
Cabe aqui um parêntese: são incontáveis no Brasil as inúmeras vítimas desse grave drama que se mostra estatisticamente cada vez mais exorbitante. E tudo resulta de um machismo sem freio, que prima pela covardia sob a conivência da sociedade A característica primordial da criminosa brutalidade sexista, até então vigente, está amparada, antes de mais nada, na falsa suposição do poder absoluto do homem ante à submissão incondicional da mulher.
Voltemos, pois a Maria da Penha. Mesmo imobilizada a uma cadeira de rodas, ela jamais esmoreceu no seu objetivo de que a justiça fosse feita.
Daí em diante, lutou por anos e anos seguidos até conseguir que o seu agressor fosse condenado. Agora, tornou-se símbolo contra a violência doméstica.
Em 2001, dezoito anos após o atentado que a imobilizou para sempre numa cadeira de rodas, alcança uma grande vitória ao ver a Comissão Interamericana de Direitos Humanos responsabilizar o Brasil por omissão e negligência em relação à violência doméstica. Mas, somente em 2003 (exatamente 20 anos depois) o ex-marido de Maria da Penha, condenado pelo crime cometido, vai para a prisão.
Enfim, Maria da Penha é homenageada com a lei trazendo seu nome, não só por por sua batalha para dar um veredicto ao seu caso específico. Foi fundamental o trabalho incessante em busca da punição judicial finalizada na sentença condenatória. No entanto, seu esforço teve o reconhecimento merecido pelo combate que travou o tempo inteiro na aprovação dessa lei determinatória de normas jurídicas punitivas a todo e qualquer modo de violência contra a mulher brasileira. Destarte, durante a cerimônia aonde a lei foi afinal sancionada, falou e disse essa cearense combativa :
“Essa lei representa os primeiros passos na direção de um mundo onde homens e mulheres vivam harmoniosamente”.


A Casa Eliane de Grammont





O julgamento seguido de condenação pela morte de Eliane Grammont ficou como um marco decisivo no combate á violência contra a Mulher empreendida pelo movimento feminista nacional. No ano seguinte, em 1985, a cidade de São Paulo inaugurou a primeira Delegacia de Defesa da Mulher do Brasil. Em 09 de março de 1990, Luiza Erundina – primeira mulher eleita prefeita da maior capital em densidade populacional do país, São Paulo – atendendo a uma solicitação do Movimento Feminista fundou uma casa de amparo às mulheres vítimas de seus companheiros, dando a esse Centro de Referência o primeiro serviço público municipal do país nesse tipo de atendimento integral às mulheres nos casos de violência doméstica e sexual o nome de Eliane de Grammont. Lá é oferecido atendimento psicológico e de assistência social, como parte de uma política de prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres. Além de articular com outros serviços a construção de uma rede de atendimento às usuárias. Desta forma, tornou-se um modelo para implantação de serviços destes tipos em outras prefeituras, auxiliando na criação de centros semelhantes.
Recebi um comentário de Adriana de Grammont solicitando que fosse feita a devida correção neste texto . Agradeço a gentileza da mensagem e trancrevo abaixo, o texo original, que diz aonde eu errei, já enviando de imediato minhas desculpas:
"Somente para retificar que a autoria da música Amélia de voce é de Elena de Grammont (mãe da Eliane) e não irmã como estão informando no texto. Agradeceria se vcs fizessem esta correção. Parabéns pela matéria!!Um abraço,Adriana de Grammont 10 de Julho de 2009 21:18"

18 comentários:

  1. Somente para retificar que a autoria da música Amélia de voce é de Elena de Grammont (mãe da Eliane) e não irmã como estão informando no texto. Agradeceria se vcs fizessem esta correção. Parabéns pela matéria!!
    Um abraço
    Adriana de Grammont

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  2. Gostaria de saber como adquirir as gravações da Eliane? Tenho somente, coisas bobas, trilha sonora da novela O PROFETA. Estudei com a irmão dela, a Beth e a conheci, antes de fazer sucesso.Épocas de colégio.

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  3. a maneira como o site cita assassinato covarde é impiedosa, pois não retrata fielmente os fatos.Foi um caso passional onde todos foram vítimas, inclusive o Lindomar. Não o estou defendendo, mas já foi julgado. Não vamos condená-lo todos os dias. Se a sua filha o perdoou, porque vocês não podem?

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    1. já foi julgado,mas cumpriu uma pena mínima e até voltou a cantar.
      O que é muito lamentável
      Deveria ter pego no mínimo 30 anos de condenação em regime fechado sem direito a nehum benefício redutor de pena.
      Eduardo

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    2. A maneira como o blog cita "assassinato covarde", é pontual e pertinente, pois retrata como que, uma foto mesmo, do fato. Foi um caso de homicídio, que foi julgado culpado, a filha pode ter perdoado, e isso é muito bom pra ela; Mas o que tem a ver o perdão de sua filha, com o fato de ele ter tirado a vida de sua mãe ser relembrado como exemplo da justiça(ainda que branda).

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  4. Gostaria de deixar aqui o comentário de uma mulher atendida pela Casa Eliane de Grammont.
    Sou vítima de violência doméstica desde muito pequena. E só agora, depois de adulta, estou tentando sair de uma bolha hermeticamente fechada por minha família e pedir ajuda.
    Só tenho palavras de agradecimento as maravilhosas pessoas que nos dão assistência. Mas o mais precioso que encontrei na Casa Eliane de Grammont foi um olhar de carinho e compreensão.
    Obrigada!!!

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  5. Sobre o comentário de "godoi", devo dizer que, por achar tão sem propósito, demorei bastante, para decidir se publicava ou não. Mas resolvi, por fim, que não poderia deixar sem uma resposta - depois que uma leitora deste blog, vítima de violência - atendida pela Casa Eliane de Grammont, me enviou seu depoimento e logo de imediato, o reenviou com a solicitação de só publica-lo anonimamente. Acontece que, a questão da Violência Contra a Mulher, sempre foi fruto de uma relação de poder históricamente desigual, onde os homens usam o ato violento através da força física, da crueldade na intimidação psicológica, do poder tirânico na coerção moral para afirmar sem constrangimento seu auto absolutismo arbitrário, numa sanha feroz, onde chegam a toda e qualquer consequência danosa contra a mulher.
    Quando lembrei o caso em pauta foi porque a morte e o julgamento da artista/mulher/cidadã Eliane de Grammont, foi emblemático, por tudo que já explanei, assim como a tentativa de assassinato da combatente Maria da Penha, outra mulher, vítimada pela extrema brutalidade e covardia do próprio marido, mas sobrevivente, empreendeu uma luta constante e inflexível para que - não só ela - porém, quaisquer outras mulheres violentadas, fossem justiçadas e seus algozes pagassem por toda violência cometida. E, também, pudessem buscar amparo legal contra - seja qual for o tipo de investida de caráter cruel ou força brutal que coloque a mulher em situação de risco. Tanto é que, seu esforço não foi em vão e terminou por virar a Lei Maria da Penha. Portanto, afirmo e reafirmo aqui e agora: esse meu blog tem como um dos objetivos lutar pela ELIMINAÇÂO DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES e PONTO FINAL.

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  6. ai eliane , meu nome e toninho serapiao eu gravei uma musica da sua mae chamada,amor com amor se paga e muito linda foi nos anos 80 e eu queria mostra para voces e nao sei como entrar em contato com voces o meu msn e toninho serapiao@rotmail .com e moro em sao paulo e voces como estao tudo bem gosto muito da sua irma reporte e quero te mostra e um c duplo coisa do passado

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  7. a eliane tambem foi muito covarde.e o limdomar ja pagou o preço.ok?inclusive perdendo sua carreira.sou muito contrario do que a hebe fez com ele ,certo!ela deveria cuidar mais de seu carater,coisa que nao tem.mamou a vida toda no silvio santos,que deu emprego a ela quando estava jogada pras traças,e na hora que mais precisou,caiu fora.(mais vai quebrar a cara igual o gugu.outro safado!!!!

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  8. È realmente muito triste ver que ainda tem gente que pensa como a "godoi", colocando a vida humana e especialmente a vida de um genero da nossa sociedade( a mulher), que, por dezenas e centenas de seculos viveu sob a egide de pessoas (homens) que tinha exatamente esta visao;De que podia violentar e matar a mulher pelo fato de ela resolver que nao queria mais a sua companhia.
    Ainda bem que a visao da nossa sociedade nao coaduna mais com este comportamento dos homens para com as mulheres, pelo simples fato de sermos livres como eles, para escolhermos estar ou nao com alguem.

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  9. Fui amiga da família Grammont por anos.Estudei com Helena de Gramont no colegial, hoje ensino médio e frequentei a casa de sua mãe na vila Anastácio, a casa de Carminha sua irmã, acompanhei as alegrias e as muitas dores dessa família que sofreu grandes perdas!
    A vida nos separou, hoje moro em Santos e muito raramente fico sabendo algo sobre eles, mas todos estão cravados no coração e nas lembranças
    Maria Betini

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  10. Somente hoje tomei conhecimento desse BLOG,estou pasma com um dos comentários-"Anônimo"(lógico,né?!),em 04 de fevereiro,deste.Escrever nome próprio com letra minúscula,vá lá,infelizmente está se tornando comum.Agora,chamar uma mulher que foi friamente assassinada pelas costas,de covarde?!Quem realmente se acovarda,costuma não dar chance de defesa.

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  11. Pesquisando sobre a vida de Lindomar Castlho encontrei citação sobre este blog.
    Realmente a "justiça com as próprias mãos" é até biblica, assim com a escravidão e outras "cositas más", porém de há muito não tem mais espaço neste nosso Brasil. Se Lindomar, que certamente era cercado de bajuladores, tivesse escutado apenas um amigo, que certamente deveria ter, este o aconselharia a desistir de tal desiderato(homicidio) e provar sua força e capacidade através da sua musica, de seu sucesso que lhe era cada vez mais intimo, sincero e leal(palavra esta que cada dia mais perde seu significado)
    Sergio

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  12. EU QUE VI A ANE,CANTANDO "AMÉLIA DE VOCÊ ",PESSOALMENTE, FICO INDIGNADA AO PENSAR Q ESTE COVARDE TENHA FICADO TÃO POUCO TEMPO PRESO, POIS ELA CASOU-SE AMANDO ESTE MONSTRO, E ELE JÁ ERA BRUTO COM ELA, ELA SEPAROU PQ NÃO AGUENTAVA TANTA BEBEDEIRA .A JUSTIÇA DE DEUS NÃO FALHA. BEIJOS AOS FILHOS DA MADRINHA HELENA.

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  13. Me sintogratificada sempre que recebo solidariedade sobre a postagem que fiz acima sobre o crime violento da cantora Eliane de Grammont, pois só assim rechaça o comentário insidioso desse tal "anônimo" que fiz questão de moderar para que se veja como existem pessoas com a índole da violência contra a mulher ao ponto de não conformado com o primeiro comentário ainda tentou no segundo infamar a imagem da vítima.

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  14. Acompanhei com muito pesar, atragédia que se abateu sobre essa família e mais ainda, por saber que já se passaram exatamente 20 anos e a politica brasileira continua lenta, é verdade que nesse caso ela foi rápida, mas quantas Eliane mais precisa morrer? Para que se mude a forma de lidar com esse problema, Não é só quem morre que é vítima, mas o agressor também é vítima do sistema.

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  15. Estudei com a Eliane,frequentei a casa dela qdo ainda era criança,conheci todos seus irmãos e alguns familiares.Admirava dona Heleninha,sempre disposta cantando.Seu Walfrido sentado perto da porta da cozinha aos domingos.Nossa era muito legal.Qdo soube da morte dela fiquei sem chão.Anos antes ela e a Beth tinham ido visitar minha filha recem nascida,qdo me contou do namoro com o "Lindo" foi assim que ela o chamou.Fiquei surpresa pq ela tão bonita que era,e le bem mais velho.Nada de mal.Amor é assim mesmo.Só não precisava matá-la.Pq?Infelizmente tem muitos "LIndo" por ai,que a Lei Maria da Penha, a Casa de Eliane Grammont ajudem tantas outras Elianes que existem por neste mundo..

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  16. Na minha opinião esse Lindomar Castilho era pra pegar no mínimo 30 anos de prisão por esse crime tão bárbaro, mas ele vai ver a lei do retôrno, ela era uma jovem, bonita e já separada dele, e ele já era um homem maduro e cruel, sabia muito bem o que era certo ou errado, não faz falta nenhuma no mercado da música.

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