quinta-feira, julho 25, 2019

Mulher negra - Homenagem dia 25 de Julho

25 de Julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

O dia 25 de julho foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A data foi definida no último dia do 1º Encontro de Mulheres afro-latino-americanas e afro-caribenhas, 25 de julho de 1992, em Santo Domingo, República Dominicana, quando foi criada a Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e afro-caribenhas. Inspirada nesta data foi sancionada, pela presidenta Dilma Rousseff, a Lei nº 12.987/2014, que instituiu o dia 25 de Julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Tereza de Benguela

Sobre o 25 de Julho

A data do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha foi constituída como marco de luta para as mulheres negras em 1992, durante a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas, Afro-caribenhas e da Diáspora, na República Dominicana.
No Brasil, desde 2014, o 25 de Julho foi instituído pela então Presidenta Dilma Rousseff como o Dia Nacional de Tereza de Benguela, uma homenagem à líder quilombola que comandou o Quilombo de Quariterê contra a escravidão no século 18, na região do Mato Grosso do Sul.

Tereza de Benguela, uma rainha que desafiou a escravidão

Líder do Quilombo do Quariterê, Tereza desafiou a Coroa e o sistema escravocrata português / Foto: Reprodução


No Quilombo de Quariterê, Tereza comandou a maior comunidade de resistência da capitania do Mato Grosso no século XVIII

No interior do Brasil do século XVIII, surge um símbolo da luta das mulheres negras: Tereza de Benguela, a “Rainha Tereza”.
Líder do Quilombo do Quariterê, Tereza desafiou a Coroa e o sistema escravocrata português por mais de 20 anos, comandando a maior comunidade de libertação de negros e indígenas da capitania de Mato Grosso.
No Vale do Guaporé, Rainha Tereza coordenava a estrutura administrativa, econômica e política da comunidade, garantindo a segurança e a sobrevivência de mais de 100 pessoas, entre negros e indígenas.
Com a ofensiva final da Coroa para acabar com o Quilombo, relatos dizem que Tereza foi assassinada pelo Exército e outros apontam que ela preferiu se suicidar do que se submeter ao domínio dos brancos.
Em 2014, o 25 de julho foi instituído no Brasil como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. No projeto de criação deste dia, Tereza é afirmada como um exemplo que “serve de espelho para as mulheres negras que continuam a lutar contra um contexto adverso e discriminatório”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário